terça-feira, 3 de agosto de 2010

Sharp planeja lançar e-reader ainda este ano

O tablet da empresa será lançado no Japão no final de 2010 e possivelmente em outros países também.

A japonesa Sharp, empresa de produtos eletrônicos, planeja entrar no competitivo mercado de tablets, ainda este ano, informou a companhia nesta terça-feira (20/7).

O leitor digital será lançado no Japão até o final do ano e possivelmente em outros países também, entre eles nos Estados Unidos, onde segundo a empresa, já negocia o lançamento com a Verizon Wireless, companhia de telefonia americana.

Os leitores digitais estão ganhando força graças ao sucesso de dispositivos como o Kindle, da Amazon.com, o Sony Reader e o iPad, da Apple.

A recente queda nos preços do Kindle triplicou as vendas do produto, que segundo a proprietária, tornou as vendas de e-books maior do que a de livros de capa dura.

No entanto, apesar da crescente popularidade, o mercado continua dividido entre arquivos de formatos diferentes. A Amazon.com usa um formato próprio, que não é não é compatível com o formato ePub usado em muitos outros dispositivos.

O novo produto da Sharp reconhecerá arquivos em uma nova versão do XMDF (ever-Extending Mobile Document Format), um formato desenvolvido pela Sharp e utilizado em alguns dos dispositivos anteriores da empresa.

A nova versão adiciona suporte para dados multimídia e permitirá que áudio e vídeo sejam embutido nas páginas eletrônicas.

A versão original do XMDF foi aceita na norma internacional para a edição eletrônica (IEC62448), embora o uso ainda seja muito limitado ao Japão.

Os leitores para o formato XMDF estão disponíveis para os PCs com Windows, dicionários eletrônicos da Sharp, computadores portáteis, telefones celulares e televisores Sharp Aquos.

A fabricante japonesa possui uma loja online de livros eletrônicos, no formato XMDF, com mais de 29 mil títulos, de grandes editoras japonesas.

A Sharp ainda não decidiu se o seu leitor suportará outros formatos. Não foram divulgados mais detalhes sobre o aparelho.
(Martyn Williams)

(IDGNow, 20/07/2010)

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Versão robótica do Gasparzinho pode ser o futuro da comunicação no Japão



Imagine uma versão mais feia do Gasparzinho feita de tecido, que fala com você, imita seus movimentos e custa 35 mil dólares. Esse é o Telenoid R1 e ele pode ser o futuro da comunicação no Japão.

Os braços, o rosto e a cauda (isso mesmo, a cauda) do robô se movem em sintonia com o do usuário, transmitindo os movimentos e as ações da pessoa para algum interlocutor. A androgenia da engenhoca é proposital, segundo os fabricantes, já que tanto homens quanto mulheres poderiam usar o robô para se comunicar.

Mas, falando sério, se você usasse esse negócio para mandar uma mensagem para seu filho de oito anos a criança nunca mais ia conseguir ter uma noite de sono. E deixar essa versão mais feia do Gasparzinho na sala também ia deixar as visitas meio assustadas. Confira o vídeo:



(Hypescience 02/08/2010)

Águas japonesas e australianas abrigam profundos segredos

SYDNEY, 2 Ago 2010 (AFP) -Austrália e Japão contam com um dos oceanos mais diversificados, mas milhares de organismos permanecem desconhecidos para a ciência, em um momento em que o aquecimento global representa um dos maiores perigos para a vida marinha.

Os dois países abrigam em torno de 33.000 espécies conhecidas, segundo um estudo realizado nos últimos 10 anos sobre a vida marinha chamado "O Que Vive no Mar".

Mas deve haver até 250.000 espécies nas vastas águas da Austrália, onde se encontram três oceanos e quatro mares, e que banham desde o trópico até o pólo sul.

"Há uma variedade de hábitats e vida oceânica, mas a maioria foi pouco ou nada explorada", escreveu o principal autor deste relatório, Alan Butler, da Organização de Pesquisa Científica e Industrial da Comunidade Britânica.

A maioria das 33.000 espécies registradas na Austrália incluem peixes, aves marinhas e mamíferos marinhos. Butler estima que sejam conhecidos apenas 20% do total das espécies.

A vida concentra-se principalmente no nordeste, onde existe a Grande Barreira de Coral, o maior recife do mundo, que abriga coloridos corais, golfinhos, tartarugas e dugongos.

"A Austrália tem uma riqueza ecológica tremenda", disse a porta-voz do censo marinho Jessie Ausubel. "Está muito avançada na criação de áreas marinhas protegidas, em torno dos recifes de corais, mas também em suas águas profundas".

Katsunori Fujikura, da Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia do Mar e da Terra, afirmou que em torno de 155.000 espécies foram detectadas nas águas japonesas, apenas 30% da vida estimada, e que apenas em torno de 33.000 foram registradas oficialmente.

"A razão dessa grande diversidade é sem dúvida a variedade de hábitats existentes nas águas japonesas", disse Fujikura.

Em torno de onze vezes superiores à sua extensão terrestre, as águas do Japão têm recifes de corais, mares cercados de gelo e em torno de 10 km de profundidade.

As fortes correntes de água fazem com que apenas em torno de 5,6% dessas espécies sejam exclusivas do Japão.

Como contraste, 19% das 17.000 espécies da Nova Zelândia encontram-se somente ao redor da ilha, e o Oceano Antártico Sul abriga espécies que não são encontradas em outro lugar.

A remota e hostil região do oceano Antártico é a moradia de 8.800 espécies, a maioria animais, esponjas e pequenos crustáceos.

No entanto, mais de 90% dessas espécies marinhas vivem a mais de 1 km de profundidade e são conhecidas menos de 11% da vida em águas profundas, havendo ainda "muitas espécies a serem descobertas", afirma Hugh Griffiths, autor do relatório do Estudo Britânico Antártico.

Griffithis afirma que registrar a vida marinha do Oceano Antártico deveria ser uma "prioridade maior" na corrida contra o aquecimento global.

(Terra, 02/08/2010)

domingo, 1 de agosto de 2010

Japão quer construir estação lunar até 2020

O Japão está planejando enviar robôs para a Lua em cinco anos e, em 2020, construir uma base lunar.
Os robôs iriam instalar painéis solares para gerar energia e coletar amostras geológicas. Esse material seria reenviado através de foguetes para a Terra. E, a partir de 2020, os robôs trabalhariam nessa base lunar.
No entanto, estima-se que toda essa operação custaria cerca de 2,57 bilhões de dólares nos próximos 10 anos – o que pode desagradar o governo japonês, que está tentando cortar custos.
Segundo os japoneses, é muito importante estudar a Lua e o país quer garantir seu lugar no satélite, já que outros países asiáticos, como Índia e China, também estariam tentando construir bases lunares.
Os Estados Unidos, que pretendiam levar homens à Lua novamente, estão planejando cancelar a viagem. [Herald Sun]

Jornalistas que cobriam acidente de helicóptero morrem no Japão

Efe

TÓQUIO - Dois repórteres da rede de televisão japonesa Nippon Televisão Network morreram neste domingo, 1, em uma montanha de Saitama (leste de Tóquio), que tinham ascendido para cobrir um recente acidente de helicóptero, informou a agência local Kyodo.

A rede tinha informado na última hora do sábado à polícia do desaparecimento do jornalista Yuji Kita, de 30 anos, e do cinegrafista Jun Kawakami, de 43, depois que começaram a subida a uma montanha de Chichibu onde há uma semana um helicóptero sofreu um acidente que causou cinco mortos.

Os dois repórteres foram encontrados neste domingo inconscientes em uma garganta a cerca de 300 metros de uma trilha em uma montanha da área de Chichibu.

Embora tenham sido foram levados a um hospital próximo, pouco após sua entrada suas mortes foram comunicadas.

Há uma semana, cinco membros das equipes de resgate morreram ao cair o helicóptero no qual viajavam nessa montanha, por razões que se desconhecem, quando foram à busca de uma turista que tinha ficado presa no local.