Auxílio doméstico e companhia são algumas das aplicações.

Robôs como o Chapit, sensível ao som, respondem a perguntas simples e até mesmo trocam piadas com pessoas para ajudar os solitários a combater sua solidão e a manter a vivacidade na velhice.
"Muitas pessoas idosas vivem sozinhas, no Japão, e não têm com quem conversar", disse Kazuya Kitamura, representante dos organizadores da exposição. Os robôs de comunicação acompanham as pessoas e não se incomodam de ouvir sempre as mesmas histórias.
Embora o Chapit, um robô relativamente simples, tenha conseguido atrair um patrocinador empresarial, muitos pesquisadores, a exemplo de Kiyoshi Matsumoto, professor da Universidade de Tóquio, lutam para atrair patrocinadores para projetos mais dispendiosos.
O "Personal Mobility Robot", de Matsumoto, equipado com quatro câmeras e um sensor para reconhecer o centro de gravidade do usuário, foi projetado para ajudar os idosos a se movimentar sem a necessidade de apertar botões, usar joysticks ou mover uma cadeira de rodas tradicional. O robô também pode localizar óculos perdidos identificando-os por meio de um sensor.

"No ambiente econômico atual, existem poucas empresas dispostas a investir em um projeto tão dispendioso", afirmou.
Outros robôs, como o premiado "DiGRO", podem ajudar pais ocupados que não tenham tempo para brincar com seus filhos.
O robô pode usar a internet para localizar uma imagem simples e fazer desenhos, fazendo companhia às crianças enquanto os pais trabalham.
O Japão tem uma das sociedades que envelhece mais rápido no mundo, e o governo prevê que, até 2050, a proporção de pessoas com idade superior a 65 anos atingirá os 40%.
(G1, 29/07/2010)
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