O Japão, que recebe desde segunda-feira uma comissão de inspeção da Fifa, propõe em seu expediente de candidatura para a organização do Mundial de 2022 a projeção em 3D das partidas em 400 estádios dos 208 países-membros do órgão diretor do futebol mundial.
Segundo seu projeto Festa universal de torcedores, o Japão, que atuou na organização do Mundial de 2002 com a Coreia do Sul, prometeu investir seis bilhões de dólares para permitir que 360 milhões de espectadores de 208 países-membros da Fifa acompanhem por telões instalados em 400 estádios as transmissões em 3D dos jogos do Mundial de 2022.
Mas, além disso, se os progressos tecnológicos permitirem, estas partidas serão transmitidas até mesmo no gramado. Desta forma, os espectadores que estiverem a milhares de quilômetros do local da partida, terão a sensação de estarem assistindo a um jogo "original".
Após sobrevoar de helicóptero o local em Osaka escolhido para a construção de um estádio com capacidade para 83.000 lugares, previsto para abrigar a abertura e a final do Mundial de 2002, caso o Japão seja escolhido para organizar o torneio, os dirigentes japoneses se mostraram satisfeitos.
"Os cinco membros da comissão leram bem nosso expediente e agora têm um conhecimento melhor do conceito proposto pelo Japão", declarou Motoaki Inukai, presidente da Federação Japonesa de Futebol, em entrevista coletiva.
Os membros da comissão, dirigida pelo presidente da Federação Chilena de Futebol, Harold Mayne-Nicholls, devem visitar na quarta-feira a sede de Tóquio, isto é, o estádio de Saitama, que poderá servir para realizar o sorteio da competição.
Japão, Austrália, Coreia do Sul, Qatar e Estados Unidos são candidatos para sediar o evento planetário de 2022, enquanto Inglaterra, Estados Unidos, Rússia, Austrália, Bélgica e Holanda (candidatura comum), bem como Espanha e Portugal (candidatura conjunta), são para 2018.
(Terra, 20/07/2010)
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