Pode-se discutir à vontade, em torno de uma sopa de cebola ou de um risoto de cogumelos secos, se a melhor cidade do mundo para comer divinamente - sem pensar no valor da conta - fica na França ou na Itália. Mas quem pensar apenas nesses dois países agora correrá o risco de jogar conversa fora.
Pelo menos segundo os critérios do principal guia gastronômico internacional, o influente Michelin, cujos anuá-rios avaliam as grandes mesas em 24 países, o lugar certo está mais longe. É o Japão. Recém-saída do forno, sua edição 2010 de Tóquio consagrou a capital japonesa como a número 1 do globo em quantidade de restaurantes que ostentam as três estrelas máximas.
São onze, um recorde na longa história da publicação. Paris era a campeã, com dez estabelecimentos triplamente coroados. O triunfo dos sushis e sashimis torna-se ainda mais retumbante com os seis restaurantes de Kyoto que ostentam as mesmas três estrelas, o que a coloca à frente de Nova York nesse quesito.
(VEJA, 06/02/2010)
domingo, 7 de fevereiro de 2010
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Museu de John Lennon no Japão será fechado
O museu sobre John Lennon no Japão, o único com a aprovação da viúva, Yoko Ono, fechará as portas em setembro
O museu sobre John Lennon no Japão, o único com a aprovação da viúva, Yoko Ono, fechará as portas em setembro, quando encerra o contrato de gestão de dez anos. Localizado em Saitama, ao norte de Tóquio, o centro conta com cerca de 130 objetos de Lennon e recebeu mais de 550 mil pessoas. Para Yoko, o museu pode mudar de local, já que o destino de John era movimentar-se pelo mundo.
(diário de Marília, 06/02/2010)
O museu sobre John Lennon no Japão, o único com a aprovação da viúva, Yoko Ono, fechará as portas em setembro, quando encerra o contrato de gestão de dez anos. Localizado em Saitama, ao norte de Tóquio, o centro conta com cerca de 130 objetos de Lennon e recebeu mais de 550 mil pessoas. Para Yoko, o museu pode mudar de local, já que o destino de John era movimentar-se pelo mundo.
(diário de Marília, 06/02/2010)
Japão confirma cinco novos acidentes com o Prius
(AFP)
TÓQUIO — O governo japonês confirmou cinco novos acidentes com o modelo híbrido Prius, da montadora Toyota, e pedirá à empresa que investigue os casos, informou o jornal Tokio Shimbun.
O ministério dos Transportes recebeu 80 queixas em fevereiro sobre falhas no sistema de freio do último modelo do Prius, segundo o jornal, que não citou as fontes.
Cinco deles foram batidas nas quais os motoristas alegaram que os freios não funcionaram corretamente, completa o jornal.
Na sexta-feira, a Toyota anunciou que ainda estudava a possibilidade de recall do Prius.
(AFP, 06/02/2010)
TÓQUIO — O governo japonês confirmou cinco novos acidentes com o modelo híbrido Prius, da montadora Toyota, e pedirá à empresa que investigue os casos, informou o jornal Tokio Shimbun.
O ministério dos Transportes recebeu 80 queixas em fevereiro sobre falhas no sistema de freio do último modelo do Prius, segundo o jornal, que não citou as fontes.
Cinco deles foram batidas nas quais os motoristas alegaram que os freios não funcionaram corretamente, completa o jornal.
Na sexta-feira, a Toyota anunciou que ainda estudava a possibilidade de recall do Prius.
(AFP, 06/02/2010)
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Ninja Assassino abusa dos clichês para jorrar sangue digital
By: Marcel Plasse
Hollywood tem dois jeitos de filmar homenagens ao cinema de ação marcial japonês: com reverência e referências, à moda de “Kill Bill” (2003), ou como um “Bezão” apelativo e descerebrado, feito “Ninja Americano” (1985). Escrito em 56 horas, segundo gabou-se o roteirista J. Michael Strazynski (criador da série “Babylon 5”), “Ninja Assassino” pertence claramente à categoria mais baixa.
O filme abre com sua melhor sequência: um ataque ninjitsu que vira cena de horror gore, bem ao gosto da nova safra trash japonesa. Mas, passado o impacto sangrento, a trama engata um enredo convencional de espionagem televisiva, com direito a melodrama confinado em flashback e um vilão de voz sussurrante. A previsibilidade dos flashbacks, da salvação da mocinha, da motivação do herói, da ordem em que os personagens duelam e até do desfecho resulta na antítese de um suspense. Quem viu um filme de ninja antes – pode ser até “Elektra” (2005) – já sabe como a história termina com menos de 10 minutos de projeção.
A trama é bem simples e ainda assim completamente incongruente. Ninjas, que há mil anos são usados como assassinos por governos poderosos, sem nunca deixar testemunhas, de repente começam a aparecer em vídeos de segurança, a agir no meio da rua, acenando espadas para carros, a atacar gângsteres, políticos corruptos e até a invadir um prédio militar. É óbvio que acabam chamando a atenção da Interpol (ou Europol, numa renomeação típica de quadrinhos).
A ação se passa em Berlim, onde todos, claro, falam inglês – dos orientais aos moradores locais. E onde existe a pior segurança de aeroportos do mundo, pois só isso explica o transporte de um prisioneiro numa caixa fechada até a fortaleza ninja japonesa – que, por sinal, fica logo ali pertinho, dobrando a esquina do corte de edição. Mas o que se pode esperar de um roteiro marretado em 56 horas?
Que os irmãos Wachowski são apaixonados pela cultura pop oriental sabe-se desde “Matrix” (1999), que introduziu em Hollywood o uso do wire-fu, o kung-fu com efeitos especiais. Depois de fazer “Speed Racer” (2008), um filme-autorama baseado no anime dos anos 60, eles voltam a produzir uma obra de temática japonesa, dirigida por seu pupilo, James McTeigue (“V de Vingança”).
“Ninja Assassino” traz de volta Rain, o ator, modelo e cantor coreano com quem os irmãos trabalharam em “Speed Racer”. Uma piada no filme refere-se à carreira pop do cantor, quando os ocidentais dizem que ele parece mais integrante de “boy band” que um ninja assustador. É uma constatação verídica.
Se algo se salva do fogo crítico é a concepção expressionista dos ninjas, realizada por McTeigue. O diretor explora bem o conceito de assassinos das sombras, filmando as lutas sempre à noite e em locações escuras, mas principalmente fazendo os guerreiros de negro emergirem da escuridão, feito criaturas macabras. Seus ninjas são como monstros de filmes de horror, vindo do nada para arrancar pedaços e esguichar sangue digital no colo do espectador.
Onde o filme mais se esforça são nas coreografias de ninjitsu, que tentam até explorar a estética dos elementos. Há lutas na chuva e em meio às chamas, embora nada que remeta à plasticidade de Zhang Yimou (“Herói”, “O Clã das Adagas Voadoras”).
Suor perdido à toa. Mesmo a sequência de duelos entre o tráfego pesado de Berlim, a apoteose da ação, acaba sendo vulgarizada, pois todas as lutas, o tempo inteiro, são engolfadas em jatos de pixels encarnados, fatiadas por close-ups fora de hora e derrubadas por uma edição de computador que deixa o trash pop de “Azumi” (2003) parecendo balé clássico.
Os excessos visuais, praga da edição moderninha, comprometem o apelo “B” de “Ninja Assassino” em troca de uma aparência “descolada” de adaptação de quadrinhos. Mas no fundo ele não passa de um filme tosco, daqueles que se costumava ver em VHS, no velho videocassete dentado que há muito mastigou “Mortal Kombat” (1995) e “Ninja Americano 5” (1993).
(Pipoca Moderna 05/02/2010)
Hollywood tem dois jeitos de filmar homenagens ao cinema de ação marcial japonês: com reverência e referências, à moda de “Kill Bill” (2003), ou como um “Bezão” apelativo e descerebrado, feito “Ninja Americano” (1985). Escrito em 56 horas, segundo gabou-se o roteirista J. Michael Strazynski (criador da série “Babylon 5”), “Ninja Assassino” pertence claramente à categoria mais baixa.
O filme abre com sua melhor sequência: um ataque ninjitsu que vira cena de horror gore, bem ao gosto da nova safra trash japonesa. Mas, passado o impacto sangrento, a trama engata um enredo convencional de espionagem televisiva, com direito a melodrama confinado em flashback e um vilão de voz sussurrante. A previsibilidade dos flashbacks, da salvação da mocinha, da motivação do herói, da ordem em que os personagens duelam e até do desfecho resulta na antítese de um suspense. Quem viu um filme de ninja antes – pode ser até “Elektra” (2005) – já sabe como a história termina com menos de 10 minutos de projeção.
A trama é bem simples e ainda assim completamente incongruente. Ninjas, que há mil anos são usados como assassinos por governos poderosos, sem nunca deixar testemunhas, de repente começam a aparecer em vídeos de segurança, a agir no meio da rua, acenando espadas para carros, a atacar gângsteres, políticos corruptos e até a invadir um prédio militar. É óbvio que acabam chamando a atenção da Interpol (ou Europol, numa renomeação típica de quadrinhos).
A ação se passa em Berlim, onde todos, claro, falam inglês – dos orientais aos moradores locais. E onde existe a pior segurança de aeroportos do mundo, pois só isso explica o transporte de um prisioneiro numa caixa fechada até a fortaleza ninja japonesa – que, por sinal, fica logo ali pertinho, dobrando a esquina do corte de edição. Mas o que se pode esperar de um roteiro marretado em 56 horas?
Que os irmãos Wachowski são apaixonados pela cultura pop oriental sabe-se desde “Matrix” (1999), que introduziu em Hollywood o uso do wire-fu, o kung-fu com efeitos especiais. Depois de fazer “Speed Racer” (2008), um filme-autorama baseado no anime dos anos 60, eles voltam a produzir uma obra de temática japonesa, dirigida por seu pupilo, James McTeigue (“V de Vingança”).
“Ninja Assassino” traz de volta Rain, o ator, modelo e cantor coreano com quem os irmãos trabalharam em “Speed Racer”. Uma piada no filme refere-se à carreira pop do cantor, quando os ocidentais dizem que ele parece mais integrante de “boy band” que um ninja assustador. É uma constatação verídica.
Se algo se salva do fogo crítico é a concepção expressionista dos ninjas, realizada por McTeigue. O diretor explora bem o conceito de assassinos das sombras, filmando as lutas sempre à noite e em locações escuras, mas principalmente fazendo os guerreiros de negro emergirem da escuridão, feito criaturas macabras. Seus ninjas são como monstros de filmes de horror, vindo do nada para arrancar pedaços e esguichar sangue digital no colo do espectador.
Onde o filme mais se esforça são nas coreografias de ninjitsu, que tentam até explorar a estética dos elementos. Há lutas na chuva e em meio às chamas, embora nada que remeta à plasticidade de Zhang Yimou (“Herói”, “O Clã das Adagas Voadoras”).
Suor perdido à toa. Mesmo a sequência de duelos entre o tráfego pesado de Berlim, a apoteose da ação, acaba sendo vulgarizada, pois todas as lutas, o tempo inteiro, são engolfadas em jatos de pixels encarnados, fatiadas por close-ups fora de hora e derrubadas por uma edição de computador que deixa o trash pop de “Azumi” (2003) parecendo balé clássico.
Os excessos visuais, praga da edição moderninha, comprometem o apelo “B” de “Ninja Assassino” em troca de uma aparência “descolada” de adaptação de quadrinhos. Mas no fundo ele não passa de um filme tosco, daqueles que se costumava ver em VHS, no velho videocassete dentado que há muito mastigou “Mortal Kombat” (1995) e “Ninja Americano 5” (1993).
(Pipoca Moderna 05/02/2010)
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Ídolo do sumô mundial anuncia aposentadoria após carreira cercada de polêmicas
(Reuters)
TÓQUIO - Um dos maiores nomes do sumô mundial, o mongol Asashoryu anunciou sua aposentadoria nesta quinta-feira, aos 29 anos, após notícias de seu envolvimento em uma briga em Tóquio no mês passado.
- Obrigado por tudo. Vou me aposentar - disse Asashoryu.
Na briga, após uma noitada regada a muito álcool, segundo a imprensa, Asashoryu teria quebrado o nariz de um homem. A Associação Japonesa de Sumô ordenou uma investigação sobre o incidente.
No mês passado, Asashoryu venceu sua 25ª Copa do Imperador. O lutador sempre teve sua carreira marcada por polêmicas. Depois de um torneio em 2003, ele foi desclassificado por puxar os cabelos de seu oponente.
O lutador também já foi flagrado jogando golfe às vésperas da abertura de um torneio ao invés de estar se dedicando aos treinamentos, como pede o código do esporte.
(O Globo, 04/02/2010)
TÓQUIO - Um dos maiores nomes do sumô mundial, o mongol Asashoryu anunciou sua aposentadoria nesta quinta-feira, aos 29 anos, após notícias de seu envolvimento em uma briga em Tóquio no mês passado.
- Obrigado por tudo. Vou me aposentar - disse Asashoryu.
Na briga, após uma noitada regada a muito álcool, segundo a imprensa, Asashoryu teria quebrado o nariz de um homem. A Associação Japonesa de Sumô ordenou uma investigação sobre o incidente.
No mês passado, Asashoryu venceu sua 25ª Copa do Imperador. O lutador sempre teve sua carreira marcada por polêmicas. Depois de um torneio em 2003, ele foi desclassificado por puxar os cabelos de seu oponente.
O lutador também já foi flagrado jogando golfe às vésperas da abertura de um torneio ao invés de estar se dedicando aos treinamentos, como pede o código do esporte.
(O Globo, 04/02/2010)
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Organismo unicelular é capaz de criar rede tão complexa quanto o metrô de Tóquio
Por Henry Fountain
The New York Times
Palmas para os micetozoários. Pesquisadores no Japão mostraram que um tipo de micetozoário pode desenvolver uma rede tão eficiente quanto uma criada por humanos ao longo de muitos anos: o sistema de metrô de Tóquio.
Mais do que isso, o micetozoário consegue construir sua rede em um dia.
Micetozoário é como os cientistas chamam um organismo unicelular ameboide. Quando em busca de comida, ele se espalha como uma massa amorfa – e então constrói conexões tubulares entre as fontes de alimento.
Pode ser apenas uma ameba, mas é uma ameba esperta.
"Encontramos uma habilidade inesperadamente alta de processamento de informações nesse organismo", disse Toshiyuki Nakagaki, pesquisador da Universidade Hokkaido que estuda os micetozoários há muito tempo.
"Eu queria propor um programa complicado a esse micetozoário, para criar uma grande rede", disse Nakagaki.
"Esse tipo de programa não é simples, mesmo para humanos".
Assim, ele e seus colegas montaram um experimento onde colocavam 36 pedaços de alimento num padrão correspondente a cidades na área de Tóquio, e um micetozoário, Physarum polycephalum, no local correspondente a Tóquio.
Conforme relatam na revista Science, após 26 horas o organismo criou uma série de conexões tubulares que se pareciam bastante com as ligações de metrô entre essas cidades. Os pesquisadores descobriram que a rede do ameboide era tão eficiente quanto o sistema de metrô, também tolerando interrupções nas conexões, e havia sido criada a um custo razoável para o organismo.
Obviamente, uma série de pequenos tubos é muito diferente de uma grande rede de trilhos. "Por trás das diferenças, contudo, existe um princípio comum do ponto de vista matemático", afirmou Nakagaki. Usando o desempenho do organismo como guia, os pesquisadores criaram um modelo matemático que, segundo eles, pode ajudar no desenvolvimento de outras redes, como as utilizadas em comunicações móveis.
(BOl, 02/02/2010)
The New York Times
Palmas para os micetozoários. Pesquisadores no Japão mostraram que um tipo de micetozoário pode desenvolver uma rede tão eficiente quanto uma criada por humanos ao longo de muitos anos: o sistema de metrô de Tóquio.
Mais do que isso, o micetozoário consegue construir sua rede em um dia.
Micetozoário é como os cientistas chamam um organismo unicelular ameboide. Quando em busca de comida, ele se espalha como uma massa amorfa – e então constrói conexões tubulares entre as fontes de alimento.
Pode ser apenas uma ameba, mas é uma ameba esperta.
"Encontramos uma habilidade inesperadamente alta de processamento de informações nesse organismo", disse Toshiyuki Nakagaki, pesquisador da Universidade Hokkaido que estuda os micetozoários há muito tempo.
"Eu queria propor um programa complicado a esse micetozoário, para criar uma grande rede", disse Nakagaki.
"Esse tipo de programa não é simples, mesmo para humanos".
Assim, ele e seus colegas montaram um experimento onde colocavam 36 pedaços de alimento num padrão correspondente a cidades na área de Tóquio, e um micetozoário, Physarum polycephalum, no local correspondente a Tóquio.
Conforme relatam na revista Science, após 26 horas o organismo criou uma série de conexões tubulares que se pareciam bastante com as ligações de metrô entre essas cidades. Os pesquisadores descobriram que a rede do ameboide era tão eficiente quanto o sistema de metrô, também tolerando interrupções nas conexões, e havia sido criada a um custo razoável para o organismo.
Obviamente, uma série de pequenos tubos é muito diferente de uma grande rede de trilhos. "Por trás das diferenças, contudo, existe um princípio comum do ponto de vista matemático", afirmou Nakagaki. Usando o desempenho do organismo como guia, os pesquisadores criaram um modelo matemático que, segundo eles, pode ajudar no desenvolvimento de outras redes, como as utilizadas em comunicações móveis.
(BOl, 02/02/2010)
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Máquina japonesa transforma folhas de impressora em papel higiênico
Equipamento consegue poupar 40 árvores por ano
Do R7
Cientistas japoneses criaram uma máquina ecológica usada para reaproveitar papéis impressos que não têm mais utilidade. O material que iria para o lixo é transformado em papel higiênico.
A engenhoca chamada White Goat mede 1,82 m, pesa 682 kg e demora 30 minutos para produzir um rolo de papel higiênico a partir de 40 folhas usadas de papel sulfite comum.
As sobras das folhas são trituradas e os resíduos são dissolvidos e vão parar em um compartimento especial.
A criatividade do grupo que desenvolveu a máquina rendeu aos japoneses um prêmio em 2009 por inovação durante uma feira de produtos ecológicos que acontece todo ano.
Mesmo sendo demorada, a White Goat tem o poder de poupar por ano 40 árvores e é fácil de usar, segundo a empresa fabricante.
Por enquanto, um dos fatores que impedem a venda da novidade em lojas é seu alto preço: o equivalente a R$ 185 mil.
(R7, 02/02/2010)
Do R7
Cientistas japoneses criaram uma máquina ecológica usada para reaproveitar papéis impressos que não têm mais utilidade. O material que iria para o lixo é transformado em papel higiênico.
A engenhoca chamada White Goat mede 1,82 m, pesa 682 kg e demora 30 minutos para produzir um rolo de papel higiênico a partir de 40 folhas usadas de papel sulfite comum.
As sobras das folhas são trituradas e os resíduos são dissolvidos e vão parar em um compartimento especial.
A criatividade do grupo que desenvolveu a máquina rendeu aos japoneses um prêmio em 2009 por inovação durante uma feira de produtos ecológicos que acontece todo ano.
Mesmo sendo demorada, a White Goat tem o poder de poupar por ano 40 árvores e é fácil de usar, segundo a empresa fabricante.
Por enquanto, um dos fatores que impedem a venda da novidade em lojas é seu alto preço: o equivalente a R$ 185 mil.
(R7, 02/02/2010)
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Cientistas desafiam pesquisas japonesas com baleias mortas
A pesquisa usará técnicas não letais para estudar a ecologia das baleias e seu impacto no ecossistema
Associated Press
WELLINGTON, NOVA ZELÂNDIA - Uma equipe internacional de cientistas está a caminho da Antártida para estudar baleias, numa tentativa de mostrar que a matança anual de baleias pelo Japão, feita sob a alegação de que isso é necessário para fins científicos, não se justifica.
O navio que transporta os pesquisadores envolvidos no projeto deve partir da Nova Zelândia na terça-feira, 2, disse a porta-voz Patti Lucas.
Cerca de 18 cientistas, da Austrália, França e Nova Zelândia estão tomando parte na viagem inicial de seis semanas para estudar as baleias, seus hábitos alimentares e sua interação com o meio ambiente.
A pesquisa usará técnicas não letais para estudar a ecologia das baleias e seu impacto no ecossistema do continente gelado, disse o cientista-chefe interino da Divisão Antártica Australiana, Steve Nicol.
O Japão atualmente mantém uma frota de seis baleeiros em águas antárticas, como parte de um programa de caça científica, permitido pela Comissão Baleeira Internacional.
Críticos, incluindo os governos australiano e neozelandês, dizem que o programa do Japão é apenas uma fachada para a caça comercial, proibida por acordo internacional.
Em anos recentes, as águas da Antártida têm sido palco de confrontos, às vezes perigosos, entre baleeiros japoneses e navios de grupos ambientalistas.
(estadao, 01/01/2010)
Associated Press
WELLINGTON, NOVA ZELÂNDIA - Uma equipe internacional de cientistas está a caminho da Antártida para estudar baleias, numa tentativa de mostrar que a matança anual de baleias pelo Japão, feita sob a alegação de que isso é necessário para fins científicos, não se justifica.
O navio que transporta os pesquisadores envolvidos no projeto deve partir da Nova Zelândia na terça-feira, 2, disse a porta-voz Patti Lucas.
Cerca de 18 cientistas, da Austrália, França e Nova Zelândia estão tomando parte na viagem inicial de seis semanas para estudar as baleias, seus hábitos alimentares e sua interação com o meio ambiente.
A pesquisa usará técnicas não letais para estudar a ecologia das baleias e seu impacto no ecossistema do continente gelado, disse o cientista-chefe interino da Divisão Antártica Australiana, Steve Nicol.
O Japão atualmente mantém uma frota de seis baleeiros em águas antárticas, como parte de um programa de caça científica, permitido pela Comissão Baleeira Internacional.
Críticos, incluindo os governos australiano e neozelandês, dizem que o programa do Japão é apenas uma fachada para a caça comercial, proibida por acordo internacional.
Em anos recentes, as águas da Antártida têm sido palco de confrontos, às vezes perigosos, entre baleeiros japoneses e navios de grupos ambientalistas.
(estadao, 01/01/2010)
Robô que escuta as pessoas é novidade japonesa
A companhia japonesa FujiSoft mostrou nesta segunda-feira seu mais recente robô. Chamado "Palro", o pequeno humanoide tem como especialidade a comunicação com as pessoas que estão ao seu redor.
Palro é um modelo de teste para pesquisadores, engenheiros e estudantes. O nome é uma mescla das palavras "Pal" (amigo, em inglês) e "Robot" (robô).
O robozinho tem uma câmera integrada, microfone, alto-falantes e várias luzes LED, além de um processador Intel Atom de 1.6 GHz.
Palro pesa 1.6 kg, mede 39,8 cm de altura e deverá chegar ao mercado em março, para uso doméstico e acadêmico, com preço em torno de US$ 3 mil (equivalente a pouco mais de R$ 5,6 mil).
(Terra, 01/02/2010)
Palro é um modelo de teste para pesquisadores, engenheiros e estudantes. O nome é uma mescla das palavras "Pal" (amigo, em inglês) e "Robot" (robô).
O robozinho tem uma câmera integrada, microfone, alto-falantes e várias luzes LED, além de um processador Intel Atom de 1.6 GHz.
Palro pesa 1.6 kg, mede 39,8 cm de altura e deverá chegar ao mercado em março, para uso doméstico e acadêmico, com preço em torno de US$ 3 mil (equivalente a pouco mais de R$ 5,6 mil).
(Terra, 01/02/2010)
Assinar:
Postagens (Atom)