Um dissidente chinês que estava há quase três meses "morando" no aeroporto mais movimentado do Japão concordou neste domingo em deixar o local e tentar voltar a seu país.
Feng Zhenghu, de 55 anos, decidiu permancer na área de desembarque do aeorporto de Narita, em Tóquio, em novembro passado, depois de ter sua entrada na China recusada quatro vezes.
Ele havia ido ao Japão para visitar sua irmã, mas na volta enfrentou problemas ou com as companhias aéreas - que recusaram seu embarque - ou com as autoridades chinesas - que rejeitaram sua entrada em Xangai e o mandaram de volta a Tóquio.
De posse de um celular e um laptop, ele passou a narrar sua experiência em um blog e através do site Twitter.
'Mendigo'
Segundo a organização de defesa dos direitos humanos, Zheng é "um ativista de destaque" e já ficou preso durante três anos por suas atividades.
Ele disse que decidiu sair do aeroporto depois de ter sido visitado por autoridades chinesas, apesar de não ter revelado o conteúdo da conversa.
Zheng deve entrar no Japão na próxima terça-feira e tentar voltar para a China depois.
Desde novembro, ele está em uma área pequena entre o desembarque dos aviões e os guichês da imigração japonesa, por onde passam diariamente milhares de pessoas.
Em uma entrevista à BBC em dezembro, Zheng disse que estava sobrevivendo graças a alimentos deixados pelos passageiros.
"Não tem chuveiro, banheira. É muito difícil psicologicamente porque as pessoas olham para mim como se eu fosse um mendigo. Me sinto envergonhado", afirmou.
"A única coisa que quero agora é ir para o meu país e ir para minha casa", disse ele, na época.
(O Globo, 31/01/2010)
domingo, 31 de janeiro de 2010
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Empresa japonesa briga para usar nome de novo produto da Apple
Fujitsu oferece aparelho iPAD desde 2002
A fabricante japonesa de produtos de informática Fujitsu informou nesta sexta-feira (29) que reivindica o uso da marca iPAD, mesmo nome escolhido pela Apple para sua recém-lançada prancheta digital.
A empresa japonesa comercializa sob a marca iPAD desde 2002 nos Estados Unidos um terminal digital portátil para as lojas. O objetivo é facilitar a consulta a qualquer momento de preços e produtos em estoque.
Uma filial americana da Fujitsu apresentou, em março de 2003, um pedido de registro para a denominação iPAD, diz Masao Sakamoto, porta-voz da empresa em Tóquio. O pedido de registro continua pendente e ainda não foi autorizado. A Fujitsu não decidiu ainda se abrirá alguma ação contra a Apple
A Apple, que apresentou seu novo produto esta semana, deve informar antes de 28 de fevereiro se é contra o pedido feito pela companhia japonesa.
O iPad da Apple, que é intermediário entre o iPhone e um netbook (computadores voltados principalmente para o acesso à internet e que não são tão potentes), mistura elementos de games, computador, tocador de música e vídeo, além de ser um leitor de livro digital. O aparelho deve começar a ser vendido no fim de março, inclusive no Brasil.
(R7, 29/01/2010)
A fabricante japonesa de produtos de informática Fujitsu informou nesta sexta-feira (29) que reivindica o uso da marca iPAD, mesmo nome escolhido pela Apple para sua recém-lançada prancheta digital.
A empresa japonesa comercializa sob a marca iPAD desde 2002 nos Estados Unidos um terminal digital portátil para as lojas. O objetivo é facilitar a consulta a qualquer momento de preços e produtos em estoque.
Uma filial americana da Fujitsu apresentou, em março de 2003, um pedido de registro para a denominação iPAD, diz Masao Sakamoto, porta-voz da empresa em Tóquio. O pedido de registro continua pendente e ainda não foi autorizado. A Fujitsu não decidiu ainda se abrirá alguma ação contra a Apple
A Apple, que apresentou seu novo produto esta semana, deve informar antes de 28 de fevereiro se é contra o pedido feito pela companhia japonesa.
O iPad da Apple, que é intermediário entre o iPhone e um netbook (computadores voltados principalmente para o acesso à internet e que não são tão potentes), mistura elementos de games, computador, tocador de música e vídeo, além de ser um leitor de livro digital. O aparelho deve começar a ser vendido no fim de março, inclusive no Brasil.
(R7, 29/01/2010)
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Empresas japonesas desenvolvem robôs para ajudar os idosos
Robô professor de ginástica e esqueleto externo ajudarão população do país onde longevidade é maior
LONDRES - Uma convenção sobre tecnologia e seus benefícios para a terceira idade, realizada esta semana em Tóquio, apresentou robôs que estão sendo desenvolvidos no Japão especialmente para ajudar os idosos.
Cerca de 2 mil participantes conheceram Taizo, um robô que ensina ginástica suave para idosos, e Paro, uma foca eletrônica equipada com inteligência artificial.
"Este animal robô tem efeito calmante", disse o empresário aposentado Toshio Tanimura, de 80 anos, que passou dez minutos alisando um exemplar.
Também fez sucesso uma armadura que reforça a ação dos músculos e pode ser usada por idosos e deficientes físicos.
No Japão, uma em cada cinco pessoas tem 65 anos ou mais e, de acordo com estimativas do governo, essa porcentagem deve aumentar para uma em cada quatro em 2015
(Estadao, 28/01/2010)
LONDRES - Uma convenção sobre tecnologia e seus benefícios para a terceira idade, realizada esta semana em Tóquio, apresentou robôs que estão sendo desenvolvidos no Japão especialmente para ajudar os idosos.
Cerca de 2 mil participantes conheceram Taizo, um robô que ensina ginástica suave para idosos, e Paro, uma foca eletrônica equipada com inteligência artificial.
"Este animal robô tem efeito calmante", disse o empresário aposentado Toshio Tanimura, de 80 anos, que passou dez minutos alisando um exemplar.
Também fez sucesso uma armadura que reforça a ação dos músculos e pode ser usada por idosos e deficientes físicos.
No Japão, uma em cada cinco pessoas tem 65 anos ou mais e, de acordo com estimativas do governo, essa porcentagem deve aumentar para uma em cada quatro em 2015
(Estadao, 28/01/2010)
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Zico será embaixador de candidatura japonesa para Copa
TÓQUIO - O Japão convocou a ajuda de técnicos com passagem pela seleção, como Zico e Ivica Osim, para apoiarem a candidatura do país aos Mundiais de 2018 e 2022. Em 2002, o Japão sediou a Copa do Mundo junto com a Coreia do Sul e agora pretende hospedar o evento sozinho.
A Associação de Futebol do Japão disse nesta quarta-feira que Zico, Osim e Phillippe Troussier irão fazer parte de um grupo de embaixadores, que terão como objetivo ajudar o país a receber o principal evento do futebol mundial.
Um dos responsáveis pela popularização e profissionalização do futebol no Japão, Zico defendeu o Kashima Antlers no país. Ele dirigiu a seleção entre 2002 e 2006, além de ter passado pelo comando do time japonês.
Guido Buchwald, técnico do Urawa Reds, e Shunsuke Nakamura, jogador do Espanyol, serão outros dos embaixadores da candidatura japonesa, que tem Estados Unidos, Austrália, Inglaterra, Indonésia, Japão, México, Rússia, Catar, Coreia do Sul, Portugal/Espanha e Holanda/Bélgica como concorrentes a receber a Copa do Mundo de 2018 ou 2022. O comitê executivo da Fifa vai se pronunciar em dezembro.
(Estadão, 27/01/2010)
A Associação de Futebol do Japão disse nesta quarta-feira que Zico, Osim e Phillippe Troussier irão fazer parte de um grupo de embaixadores, que terão como objetivo ajudar o país a receber o principal evento do futebol mundial.
Um dos responsáveis pela popularização e profissionalização do futebol no Japão, Zico defendeu o Kashima Antlers no país. Ele dirigiu a seleção entre 2002 e 2006, além de ter passado pelo comando do time japonês.
Guido Buchwald, técnico do Urawa Reds, e Shunsuke Nakamura, jogador do Espanyol, serão outros dos embaixadores da candidatura japonesa, que tem Estados Unidos, Austrália, Inglaterra, Indonésia, Japão, México, Rússia, Catar, Coreia do Sul, Portugal/Espanha e Holanda/Bélgica como concorrentes a receber a Copa do Mundo de 2018 ou 2022. O comitê executivo da Fifa vai se pronunciar em dezembro.
(Estadão, 27/01/2010)
Empresa japonesa lança brinquedo movido a... açúcar!
Esqueça as pilhas. A fabricante japonesa de brinquedos Takara Tomy demonstrou uma linha de brinquedos, entre eles um carrinho de controle remoto, que funcionam movidos a açúcar. Mais precisamente qualquer líquido adocicado, entre eles refrigerantes e sucos de frutas.
O carrinho é um protótipo batizado de ene Cargo e foi apresentado durante a feira TOY Forum 2010 em Tóquio, no Japão. Ele usa um novo tipo de bateria biológica desenvolvida pela Sony que usa enzimas para "quebrar" carboidratos e gerar energia, num processo similar ao realizado em organismos vivos.
Segundo o site Gigazine qualquer bebida adocicada pode ser utilizada com combustível, embora suco de uva seja a opção mais eficiente. 3ml de Coca-Cola, por exempl o, seriam suficientes para alimentar um pequeno ventilador por cerca de uma hora.
A Takara Tomy também apresentou o "ene pocket Drink Cube", um cubo plástico que funciona como um gerador, transformando bebidas em energia para outros aparelhos. Prepare-se para, no futuro, recarregar o celular com aquele restinho de refrigerante sem gás que ficou no fundo da garrafa. Os produtos da linha ene, nome que significa "Entertainment New Energy" (Entretenimento e Nova Energia), ainda são protótipos e não tem prazo para chegar ao mercado nem preço definido.
(terra, 27/01/2010)
O carrinho é um protótipo batizado de ene Cargo e foi apresentado durante a feira TOY Forum 2010 em Tóquio, no Japão. Ele usa um novo tipo de bateria biológica desenvolvida pela Sony que usa enzimas para "quebrar" carboidratos e gerar energia, num processo similar ao realizado em organismos vivos.
Segundo o site Gigazine qualquer bebida adocicada pode ser utilizada com combustível, embora suco de uva seja a opção mais eficiente. 3ml de Coca-Cola, por exempl o, seriam suficientes para alimentar um pequeno ventilador por cerca de uma hora.
A Takara Tomy também apresentou o "ene pocket Drink Cube", um cubo plástico que funciona como um gerador, transformando bebidas em energia para outros aparelhos. Prepare-se para, no futuro, recarregar o celular com aquele restinho de refrigerante sem gás que ficou no fundo da garrafa. Os produtos da linha ene, nome que significa "Entertainment New Energy" (Entretenimento e Nova Energia), ainda são protótipos e não tem prazo para chegar ao mercado nem preço definido.
(terra, 27/01/2010)
Coreanas são presas por entrar no Japão com impressões digitais falsas
Tóquio, 26 jan (EFE).- A Polícia japonesa informou hoje que prendeu duas sul-coreanas que burlaram em várias ocasiões os controles migratórios biométricos do Japão usando impressões digitais adesivas falsas.
As mulheres, de 30 e 31 anos, confessaram ter passado pelos scanners digitais do aeroporto internacional de Tóquio em várias ocasiões entre maio e outubro de 2008 utilizando esta técnica.
Segundo o Escritório de Imigração do Japão, esta é a primeira vez que o país prende alguém que entrou no país usando este tipo de fraude.
As sul-coreanas tinham recebido ordens de deportação após o vencimento de seus vistos no início de 2008, mas conseguiram adquirir as impressões digitais falsas para voltar a entrar no Japão, onde trabalhavam em um bordel.
As mulheres se entregaram às autoridades japonesas assegurando que queriam retornar a seu país, segundo a agência local "Kyodo".
Anteriormente, os funcionários de imigração do Japão prenderam uma cidadã chinesa que tinha passado por uma cirurgia plástica para substituir suas impressões digitais e poder entrar de maneira ilegal no país.
Esse primeiro caso elevou o alerta nos postos de entrada do Japão após a comprovação da existência, na China, de operações para modificar as digitais, por valores próximos a 11 mil euros.
Todos os estrangeiros que desejam entrar no Japão devem permitir que suas impressões digitais sejam registradas e comprovadas, sistema similar ao usado pelos Estados Unidos, visando aumentar a segurança.
Devido ao aumento dos casos de falsificação de impressões digitais, o Japão pretende começar a utilizar em março novas técnicas que permitam detectar as novas fraudes para enganar os scanners. EFE
(G1, 26/01/2010)
As mulheres, de 30 e 31 anos, confessaram ter passado pelos scanners digitais do aeroporto internacional de Tóquio em várias ocasiões entre maio e outubro de 2008 utilizando esta técnica.
Segundo o Escritório de Imigração do Japão, esta é a primeira vez que o país prende alguém que entrou no país usando este tipo de fraude.
As sul-coreanas tinham recebido ordens de deportação após o vencimento de seus vistos no início de 2008, mas conseguiram adquirir as impressões digitais falsas para voltar a entrar no Japão, onde trabalhavam em um bordel.
As mulheres se entregaram às autoridades japonesas assegurando que queriam retornar a seu país, segundo a agência local "Kyodo".
Anteriormente, os funcionários de imigração do Japão prenderam uma cidadã chinesa que tinha passado por uma cirurgia plástica para substituir suas impressões digitais e poder entrar de maneira ilegal no país.
Esse primeiro caso elevou o alerta nos postos de entrada do Japão após a comprovação da existência, na China, de operações para modificar as digitais, por valores próximos a 11 mil euros.
Todos os estrangeiros que desejam entrar no Japão devem permitir que suas impressões digitais sejam registradas e comprovadas, sistema similar ao usado pelos Estados Unidos, visando aumentar a segurança.
Devido ao aumento dos casos de falsificação de impressões digitais, o Japão pretende começar a utilizar em março novas técnicas que permitam detectar as novas fraudes para enganar os scanners. EFE
(G1, 26/01/2010)
Hacker do iPhone afirma ter repetido feito no PlayStation 3
Por Por IDG News Service
Publicada em 26 de janeiro de 2010 às 10h47
Atualizada em 26 de janeiro de 2010 às 10h48
Técnica utilizada por jovem de 20 anos permite que usuários da plataforma japonesa executem software não autorizado.
O hacker de 20 anos George Hotz, conhecido por hackear o iPhone, da Apple, afirmou ter repetido o feito, desta vez com o PlayStation 3, da Sony.
Por meio de uma postagem na sexta-feira (22/1) em seu blog, Hotz afirmou ter conseguido executar o seu próprio software na plataforma japonesa após um esforço de cinco semanas. "Eu tenho acesso à leitura e à gravação para a memória do sistema como um todo e também para o processador", escreveu ele.
A nova técnica pode permitir aos usuários do PS3 executar um novo software, não autorizado em seu sistema. Essa ferramenta pode incluir o sistema operacional Linux ou mais jogos de PlayStation 2, que não funcionam na nova plataforma.
Mas os fãs do PlayStation terão que esperar por algum tempo antes de utilizarem o código de Hotz. Em seu blog, o hacker afirmou que o "truque" ainda é um começo e que se sente preocupado em relação à possibilidade de a Sony encontrar uma maneira de desativar sua técnica.
Hotz recebeu atenção da mídia em 2007 quando desenvolveu uma técnica que permitiu o funcionamento do iPhone em qualquer rede sem fio. Nos EUA, esses aparelhos são vendidos exclusivamente para uso com rede da AT & T.
A Sony não foi encontrada para comentar o assunto.
(Robert McMillan)
(IDG now, 26/01/2010)
Publicada em 26 de janeiro de 2010 às 10h47
Atualizada em 26 de janeiro de 2010 às 10h48
Técnica utilizada por jovem de 20 anos permite que usuários da plataforma japonesa executem software não autorizado.
O hacker de 20 anos George Hotz, conhecido por hackear o iPhone, da Apple, afirmou ter repetido o feito, desta vez com o PlayStation 3, da Sony.
Por meio de uma postagem na sexta-feira (22/1) em seu blog, Hotz afirmou ter conseguido executar o seu próprio software na plataforma japonesa após um esforço de cinco semanas. "Eu tenho acesso à leitura e à gravação para a memória do sistema como um todo e também para o processador", escreveu ele.
A nova técnica pode permitir aos usuários do PS3 executar um novo software, não autorizado em seu sistema. Essa ferramenta pode incluir o sistema operacional Linux ou mais jogos de PlayStation 2, que não funcionam na nova plataforma.
Mas os fãs do PlayStation terão que esperar por algum tempo antes de utilizarem o código de Hotz. Em seu blog, o hacker afirmou que o "truque" ainda é um começo e que se sente preocupado em relação à possibilidade de a Sony encontrar uma maneira de desativar sua técnica.
Hotz recebeu atenção da mídia em 2007 quando desenvolveu uma técnica que permitiu o funcionamento do iPhone em qualquer rede sem fio. Nos EUA, esses aparelhos são vendidos exclusivamente para uso com rede da AT & T.
A Sony não foi encontrada para comentar o assunto.
(Robert McMillan)
(IDG now, 26/01/2010)
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
TV Japonesa fará especial do Destino Iguaçu
O documentário vai mostrar a participação de uma turista japonesa que fará a viagem de ônibus pela América Latina, mostrando pontos turísticos, culturas, tradições, comidas típicas e comunidades dos vários países por onde vai passar. O material produzido será exibido na emissora estatal japonesa NHK e terá como titulo “NHK Hi-Vision Special - Viagem de um ônibus pela América do Sul”, que será veiculado em julho de 2010.
Segundo a representante no Brasil, Clarice Kimoto, da Welcome Pro de São Paulo e co-produtora do documentário, a viagem começou em Quito/Equador, no dia 22 de outubro de 2009 e este mês chegou na Argentina. Em Foz do Iguaçu, o programa vai contar com o apoio do Iguassu CVB, Secretaria de Turismo e Itaipu Binacional.
A turnê pelo Brasil vai começar por Foz do Iguaçu e a equipe, formada por 9 integrantes vai chegar na Terra das Cataratas no dia 29 e durante dois dias vão gravar no Parque Nacional do Iguaçu, Macuco Safári, Trilha das Cataratas, Parque das Aves e fará um sobrevoo de helicóptero.
Depois de Foz, a viagem continua por Bonito e Pantanal Sul/MT, Rio de Janeiro, Parati, Ouro Preto, Linhares, Caraíva, Porto Seguro, Salvador, Maceió, Recife e Olinda, Canoa Quebrada, Parque Nacional de Ubajara, Parque Nacional de Sete Cidades, São Luiz, Lençóis Maranhenses, Belém, Manaus e Boa Vista.
A Welcome Pro já esteve em Foz do Iguaçu e produziu várias outras matérias para as emissoras japonesas TV Asahi, TV Tokyo, TV Fuji e para a própria NHK.
(h2foz, 23/01/2010)
Segundo a representante no Brasil, Clarice Kimoto, da Welcome Pro de São Paulo e co-produtora do documentário, a viagem começou em Quito/Equador, no dia 22 de outubro de 2009 e este mês chegou na Argentina. Em Foz do Iguaçu, o programa vai contar com o apoio do Iguassu CVB, Secretaria de Turismo e Itaipu Binacional.
A turnê pelo Brasil vai começar por Foz do Iguaçu e a equipe, formada por 9 integrantes vai chegar na Terra das Cataratas no dia 29 e durante dois dias vão gravar no Parque Nacional do Iguaçu, Macuco Safári, Trilha das Cataratas, Parque das Aves e fará um sobrevoo de helicóptero.
Depois de Foz, a viagem continua por Bonito e Pantanal Sul/MT, Rio de Janeiro, Parati, Ouro Preto, Linhares, Caraíva, Porto Seguro, Salvador, Maceió, Recife e Olinda, Canoa Quebrada, Parque Nacional de Ubajara, Parque Nacional de Sete Cidades, São Luiz, Lençóis Maranhenses, Belém, Manaus e Boa Vista.
A Welcome Pro já esteve em Foz do Iguaçu e produziu várias outras matérias para as emissoras japonesas TV Asahi, TV Tokyo, TV Fuji e para a própria NHK.
(h2foz, 23/01/2010)
China e Japão na disputa pelo posto de segunda economia do mundo
TÓQUIO — A China, que teve um crescimento robusto em 2009, parece estar a ponto de substituir um Japão debilitado pela recessão no prestigioso posto de segunda economia mundial atrás dos Estados Unidos, afirmam os analistas.
As duas grandes economias asiáticas devem terminar o ano passado praticamente igualadas.
No entanto, a China, cujo índice de crescimento em 2009 foi de 8,7% do PIB, se encontra bem situada para conquistar, a partir deste anos ou em 2011, esse título das mãos de seu vizinho.
O PIB chinês nominal (sem levar em conta a inflação) alcançou 33,5 trilhões de iuanes, ou seja, 4,9 trilhões de dólares, segundo estatística oficiais.
O Japão deve publicar suas cifras do PIB para 2009 no próximo dia 15 de fevereiro.
Em 2008, seu PIB nominal foi de 505,1 trilhões de ienes, ou seja, 5,5 trilhões de dólares.
Segundo as previsões dos economistas, o PIB japonês deve sofrer uma contração de cerca de 6% em 2009, o que deixará seu Produto Interno Bruto em 5,2 trilhões de dólares.
"De acordo com as cifras nominais, a economia japonesa e chinesa se encontram agora muito próximas uma da outra", comentou o especialista Yoshikiyo Shimamine, do Instituto de Estudos Daiichi Life.
Os analistas esperam que o crescimento chinês volte a ser forte em 2010, o que deve fazer este país alcançar o segundo lugar mundial em detrimento do Japão, que luta contra a deflação e o declive demográfico.
De qualquer maneira, as comparações entre as duas economias são complicadas por causa das oscilações das taxas cambiárias.
Nesse sentido, a ascensão da China ao segundo lugar mundial se veria favorecida pela fragilização do iene.
Em termos de PIB per capita, a China (1,3 bilhão de habitantes) se situa muito longe da do Japão (128 milhões de habitantes). Com 3.259 dólares por habitante, a China ocupa o posto 104 em nível mundial, enquanto que o Japão se encontra no 23o. lugar, com 38.457 dólares.
O Japão se converteu na segunda economia mundial atrás dos Estados Unidos em 1968, menos de um 25 anos depois de ter sido reduzido a cinzas no final da Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Depois de ter conseguido se recuperar da explosão da bolha especulativa imobiliária nos anos 90, a economia japonesa caiu de forma brutal na recessão de 2008 por causa da crise financeira mundial.
O PIB japonês começou a crescer de forma tímida no segundo trimestre de 2009, depois de um ano de queda vertiginosa.
(AFP, 22/01/2010)
As duas grandes economias asiáticas devem terminar o ano passado praticamente igualadas.
No entanto, a China, cujo índice de crescimento em 2009 foi de 8,7% do PIB, se encontra bem situada para conquistar, a partir deste anos ou em 2011, esse título das mãos de seu vizinho.
O PIB chinês nominal (sem levar em conta a inflação) alcançou 33,5 trilhões de iuanes, ou seja, 4,9 trilhões de dólares, segundo estatística oficiais.
O Japão deve publicar suas cifras do PIB para 2009 no próximo dia 15 de fevereiro.
Em 2008, seu PIB nominal foi de 505,1 trilhões de ienes, ou seja, 5,5 trilhões de dólares.
Segundo as previsões dos economistas, o PIB japonês deve sofrer uma contração de cerca de 6% em 2009, o que deixará seu Produto Interno Bruto em 5,2 trilhões de dólares.
"De acordo com as cifras nominais, a economia japonesa e chinesa se encontram agora muito próximas uma da outra", comentou o especialista Yoshikiyo Shimamine, do Instituto de Estudos Daiichi Life.
Os analistas esperam que o crescimento chinês volte a ser forte em 2010, o que deve fazer este país alcançar o segundo lugar mundial em detrimento do Japão, que luta contra a deflação e o declive demográfico.
De qualquer maneira, as comparações entre as duas economias são complicadas por causa das oscilações das taxas cambiárias.
Nesse sentido, a ascensão da China ao segundo lugar mundial se veria favorecida pela fragilização do iene.
Em termos de PIB per capita, a China (1,3 bilhão de habitantes) se situa muito longe da do Japão (128 milhões de habitantes). Com 3.259 dólares por habitante, a China ocupa o posto 104 em nível mundial, enquanto que o Japão se encontra no 23o. lugar, com 38.457 dólares.
O Japão se converteu na segunda economia mundial atrás dos Estados Unidos em 1968, menos de um 25 anos depois de ter sido reduzido a cinzas no final da Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Depois de ter conseguido se recuperar da explosão da bolha especulativa imobiliária nos anos 90, a economia japonesa caiu de forma brutal na recessão de 2008 por causa da crise financeira mundial.
O PIB japonês começou a crescer de forma tímida no segundo trimestre de 2009, depois de um ano de queda vertiginosa.
(AFP, 22/01/2010)
Astro Boy
Entre diversas lições de moral e poucas cenas de ação, esta animação peca por suas decisões simplistas, quase didáticas, devendo agradar apenas os mais novinhos.
Darlano Didimo
cinemacomrapadura.com.br
Astro Boy nasceu das mãos e da mente genial de Osamu Tezuka em 1952. Produzido por seu criador até 1968, o mangá marcou a história cultural do Japão e rendeu a primeira série animada exibida pela televisão local, dando origem à indústria japonesa de animação. A série alçou vôos mais altos ao chegar a outros cantos do mundo nas décadas posteriores, incluindo os Estados Unidos, tendo influência direta nos animes de hoje. E como tudo que faz sucesso em outras mídias e tem fãs fervorosos, o mangá virou filme, agora nas mãos de produtores americanos, chineses e japoneses. Preservando o nome e a estética original, “Astro Boy”, no entanto, modifica partes de sua história em prol de uma acessibilidade ainda maior, deixando sua trama extremamente infantil e pouco original.
Entre as mudanças, algumas podem ser vistas logo de imediato. Para facilitar a pronúncia do nome do herói pelas crianças, não mais temos Tobio, mas Toby (dublado no Brasil por Rodrigo Faro) no papel principal. Além disso, sua morte não acontece em um acidente automobilístico e ele não é mais vendido para um dono de circo como resultado da rejeição de seu pai e criador. Maniqueísmos exagerados também são inseridos e vilões desconhecidos dão as caras. Alguns poderiam dizer que tudo tem a simples intenção de atualizar a história, mas essa não é a impressão. O filme traz dilemas e confrontos tão antigos quanto o próprio mangá, decepcionando tanto os fãs quanto os sedentos por conferir mais uma animação de qualidade nos cinemas.
A trama se passa em um mundo futurístico, mais especificamente em Metro City, cidade que sobrevoa o antigo território habitado pelos humanos, hoje abandonado depois que o lixo não mais permite sobrevivência em seu entorno. Por sobre a longínqua sujeira, humanos e robôs dividem espaço, sobrando aos últimos realizar tarefas árduas agora rejeitadas pelos primeiros, como atividades domésticas. Entre os principais gênios da robótica estão Dr. Tenma, chefe do Ministério da Ciência e pai de Toby, um pequeno garoto que parece querer seguir seus passos. No entanto, durante a apresentação de uma nova criação de Tenma, sob os olhos ambiciosos do Presidente Stone, Toby acaba se tornando uma vítima fatal do ataque do andróide ironicamente chamado Pacificador.
Culpando-se como o verdadeiro causador da morte do filho, Dr. Tenma tenta reverter a perda criando um robô com a mesma semelhança física e memórias de Toby. A única diferença está em alguns novos poderes que foram acrescentados, como a capacidade de voar, a força monumental que passa a possuir e as inúmeras armas que carrega por todo o corpo, literalmente. Tudo movido por meio da energia azul. Mas o plano não funciona por completo. Ele acaba se arrependendo da ideia e não reage aos ataques comandados pela presidência, que planeja capturar Toby com o objetivo de usar seus poderes para “manipular” as próximas eleições. No entanto, o menino-robô, que ganha o apelido de Astro, foge, tendo que aprender a sobreviver sozinho numa região tão suja quanto perigosa.
“Astro Boy” tem um início promissor. Com um prólogo que conta a história do nascimento de Metro City e da rotina do local, somos apresentados a um cenário que parece guardar, em suas esquinas, bonitas e profundas reflexões, sejam elas ambientais ou familiares. Em uma sociedade entregue ao consumo, ao trabalho e à exploração dos serviços robóticos, sobra pouco tempo para valorizar os reais válidos valores humanos. No entanto, o filme fica apenas na promessa. As lições de moral são tantas que se confundem e, ao final, nenhuma é devidamente bem explorada.
O problema é que o longa-metragem não sabe se dedica mais às cenas de ação, em uma estratégia para atrair o público mais jovem, ou se foca na metáfora que se propôs desde o início. E ao fim, nenhum dos dois satisfaz a audiência. Faltam perseguições e tiros, já que acontecem apenas duas sequências de ação durante toda a fita, assim como os furos de roteiro impossibilitam alguns ensinamentos mais reflexivos. Dessa forma, “Astro Boy” nem emociona nem diverte, aproximando-se mais de um episódio alongado de séries japonesas que são exibidas diariamente pelos canais de televisão de todo o mundo.
Dirigido por David Bowers (“Por Água Abaixo”), o filme possui um ritmo lento, que o faz parecer mais longo do que sua uma hora e meia de duração. O senso cômico simplesmente não existe, a não ser pela inclusão de robôs anarquistas, na única ideia mais inteligente e adulta de toda a trama. Mesmo assim, as risadas não duram mais do que dois segundos. Além disso, o visual da produção não impressionará as crianças com suas cores cinzentas e pouco atraentes. Por mais que toda a estética seja inspirada nos animes e não possa ousar muito, a sensação é de total regressão em relação aos últimos filmes do gênero. Reparem na cena em que Astro e seus recém-amigos lavam o robô Zob logo após o encontrarem em meio a tanto ferro velho.
Roteirizado pelo próprio Bowers, em parceria com Timothy Harris (“Space Jam”), “Astro Boy” acerta ao inserir o personagem Ham Egg, um brilhante cientista que deixou Metro City para, logo abaixo, consertar robôs renegados pela cidade e transformá-los em peças de luta, para digladiarem em confrontos conferidos por um vasto público. Aqui, o bem e o mal se confundem primeiramente para depois revelarem-se verdadeiramente. Entretanto, o maniqueísmo é escalado durante todo o filme na figura do verdadeiro vilão da história, o presidente Stone. Tudo que o cerca é extremamente simplista e clichê. Certo que estamos diante de um filme infantil, mas faltam razões e clareza às suas intenções de realizar maldades.
O roteiro também falha no desenvolvimento da relação de Toby com o Dr. Tenma. Pai ausente, ele deveria tentar se aproximar da versão robótica do menino, mas o que vemos é o mesmo afastamento e, além disso, um julgamento precipitado da nova personalidade do filho, o que desencadeia todos os conflitos do longa. Como se não bastasse, um arrependimento também surge, para que, claro, um final feliz encerre mais essa história extremamente comum, que pode até lembrar um pouco “Wall-E”, mas que não chega nem aos pés de uma das melhores animações já realizadas.
(cinema com rapadura, 24/01/2010)
Darlano Didimo
cinemacomrapadura.com.br
Astro Boy nasceu das mãos e da mente genial de Osamu Tezuka em 1952. Produzido por seu criador até 1968, o mangá marcou a história cultural do Japão e rendeu a primeira série animada exibida pela televisão local, dando origem à indústria japonesa de animação. A série alçou vôos mais altos ao chegar a outros cantos do mundo nas décadas posteriores, incluindo os Estados Unidos, tendo influência direta nos animes de hoje. E como tudo que faz sucesso em outras mídias e tem fãs fervorosos, o mangá virou filme, agora nas mãos de produtores americanos, chineses e japoneses. Preservando o nome e a estética original, “Astro Boy”, no entanto, modifica partes de sua história em prol de uma acessibilidade ainda maior, deixando sua trama extremamente infantil e pouco original.
Entre as mudanças, algumas podem ser vistas logo de imediato. Para facilitar a pronúncia do nome do herói pelas crianças, não mais temos Tobio, mas Toby (dublado no Brasil por Rodrigo Faro) no papel principal. Além disso, sua morte não acontece em um acidente automobilístico e ele não é mais vendido para um dono de circo como resultado da rejeição de seu pai e criador. Maniqueísmos exagerados também são inseridos e vilões desconhecidos dão as caras. Alguns poderiam dizer que tudo tem a simples intenção de atualizar a história, mas essa não é a impressão. O filme traz dilemas e confrontos tão antigos quanto o próprio mangá, decepcionando tanto os fãs quanto os sedentos por conferir mais uma animação de qualidade nos cinemas.
A trama se passa em um mundo futurístico, mais especificamente em Metro City, cidade que sobrevoa o antigo território habitado pelos humanos, hoje abandonado depois que o lixo não mais permite sobrevivência em seu entorno. Por sobre a longínqua sujeira, humanos e robôs dividem espaço, sobrando aos últimos realizar tarefas árduas agora rejeitadas pelos primeiros, como atividades domésticas. Entre os principais gênios da robótica estão Dr. Tenma, chefe do Ministério da Ciência e pai de Toby, um pequeno garoto que parece querer seguir seus passos. No entanto, durante a apresentação de uma nova criação de Tenma, sob os olhos ambiciosos do Presidente Stone, Toby acaba se tornando uma vítima fatal do ataque do andróide ironicamente chamado Pacificador.
Culpando-se como o verdadeiro causador da morte do filho, Dr. Tenma tenta reverter a perda criando um robô com a mesma semelhança física e memórias de Toby. A única diferença está em alguns novos poderes que foram acrescentados, como a capacidade de voar, a força monumental que passa a possuir e as inúmeras armas que carrega por todo o corpo, literalmente. Tudo movido por meio da energia azul. Mas o plano não funciona por completo. Ele acaba se arrependendo da ideia e não reage aos ataques comandados pela presidência, que planeja capturar Toby com o objetivo de usar seus poderes para “manipular” as próximas eleições. No entanto, o menino-robô, que ganha o apelido de Astro, foge, tendo que aprender a sobreviver sozinho numa região tão suja quanto perigosa.
“Astro Boy” tem um início promissor. Com um prólogo que conta a história do nascimento de Metro City e da rotina do local, somos apresentados a um cenário que parece guardar, em suas esquinas, bonitas e profundas reflexões, sejam elas ambientais ou familiares. Em uma sociedade entregue ao consumo, ao trabalho e à exploração dos serviços robóticos, sobra pouco tempo para valorizar os reais válidos valores humanos. No entanto, o filme fica apenas na promessa. As lições de moral são tantas que se confundem e, ao final, nenhuma é devidamente bem explorada.
O problema é que o longa-metragem não sabe se dedica mais às cenas de ação, em uma estratégia para atrair o público mais jovem, ou se foca na metáfora que se propôs desde o início. E ao fim, nenhum dos dois satisfaz a audiência. Faltam perseguições e tiros, já que acontecem apenas duas sequências de ação durante toda a fita, assim como os furos de roteiro impossibilitam alguns ensinamentos mais reflexivos. Dessa forma, “Astro Boy” nem emociona nem diverte, aproximando-se mais de um episódio alongado de séries japonesas que são exibidas diariamente pelos canais de televisão de todo o mundo.
Dirigido por David Bowers (“Por Água Abaixo”), o filme possui um ritmo lento, que o faz parecer mais longo do que sua uma hora e meia de duração. O senso cômico simplesmente não existe, a não ser pela inclusão de robôs anarquistas, na única ideia mais inteligente e adulta de toda a trama. Mesmo assim, as risadas não duram mais do que dois segundos. Além disso, o visual da produção não impressionará as crianças com suas cores cinzentas e pouco atraentes. Por mais que toda a estética seja inspirada nos animes e não possa ousar muito, a sensação é de total regressão em relação aos últimos filmes do gênero. Reparem na cena em que Astro e seus recém-amigos lavam o robô Zob logo após o encontrarem em meio a tanto ferro velho.
Roteirizado pelo próprio Bowers, em parceria com Timothy Harris (“Space Jam”), “Astro Boy” acerta ao inserir o personagem Ham Egg, um brilhante cientista que deixou Metro City para, logo abaixo, consertar robôs renegados pela cidade e transformá-los em peças de luta, para digladiarem em confrontos conferidos por um vasto público. Aqui, o bem e o mal se confundem primeiramente para depois revelarem-se verdadeiramente. Entretanto, o maniqueísmo é escalado durante todo o filme na figura do verdadeiro vilão da história, o presidente Stone. Tudo que o cerca é extremamente simplista e clichê. Certo que estamos diante de um filme infantil, mas faltam razões e clareza às suas intenções de realizar maldades.
O roteiro também falha no desenvolvimento da relação de Toby com o Dr. Tenma. Pai ausente, ele deveria tentar se aproximar da versão robótica do menino, mas o que vemos é o mesmo afastamento e, além disso, um julgamento precipitado da nova personalidade do filho, o que desencadeia todos os conflitos do longa. Como se não bastasse, um arrependimento também surge, para que, claro, um final feliz encerre mais essa história extremamente comum, que pode até lembrar um pouco “Wall-E”, mas que não chega nem aos pés de uma das melhores animações já realizadas.
(cinema com rapadura, 24/01/2010)
Japa solteirão monta harém de boneca infláveis
Engenheiro de 45 anos gasta R$ 307 mil para ter vinte namoradas de plástico
Cansado de brigas e ciúmes dos últimos namoros, o japonês Ta-Bo radicalizou. O engenheiro de 45 anos, que não revela o sobrenome nem mostra o rosto nas fotos - talvez porque o hospício local esteja sempre alerta -, montou um harém. Não um harém com mulheres especialistas em dança do ventre. Ele gastou R$ 307 mil para comprar 20 bonecas infláveis – brinquedos que fazem muito sucesso no Japão.
Todos os modelos, garante Ta-bo, são top de linha. Parecem de verdade. O solteirão é viciado em videogames, HQs e eletrônicos, além das sex dolls. Ele é bem fanático, mas não está sozinho. Tem muito japonês com os mesmos hábitos. São chamados de otaku 2-D Lovers – uma versão nipônica xiita de um nerd.
Segundo Ta-bo, um otaku pode sentir amor pelas bonequinhas e ter muito sentimento pelos games e quinquilharias de última geração. São solitários ao extremo. Mas vivem como se morassem com namoradas de verdade. Ta-bo explica melhor a história, ou tenta:
- Uma mulher real dá muita dor de cabeça. Brigam, têm TPM, reclamam, traem. As bonecas pertencem totalmente a mim, diz o desvairado japonês.
Cada boneca tem um nome – e o homem conta que decorou o de todas. Ta-bo troca as roupas delas, faz carinho e assiste TV ao lado delas.
A devoção do homem é total. Ninguém pode visitá-lo porque ele fica com ciúmes. Sim, ciúmes de boneca.
- É porque eu as trato como se fossem gente de verdade. Só que são pessoas especiais, baba o malucão, que perdeu a virgindade aos 30 anos. Virgindade com mulheres de verdade, é bom informar. Mas agora só quero bonecas.
Melhor para as mulheres de verdade, pelo jeito.
(Midia News, 23/01/2010)
Cansado de brigas e ciúmes dos últimos namoros, o japonês Ta-Bo radicalizou. O engenheiro de 45 anos, que não revela o sobrenome nem mostra o rosto nas fotos - talvez porque o hospício local esteja sempre alerta -, montou um harém. Não um harém com mulheres especialistas em dança do ventre. Ele gastou R$ 307 mil para comprar 20 bonecas infláveis – brinquedos que fazem muito sucesso no Japão.
Todos os modelos, garante Ta-bo, são top de linha. Parecem de verdade. O solteirão é viciado em videogames, HQs e eletrônicos, além das sex dolls. Ele é bem fanático, mas não está sozinho. Tem muito japonês com os mesmos hábitos. São chamados de otaku 2-D Lovers – uma versão nipônica xiita de um nerd.
Segundo Ta-bo, um otaku pode sentir amor pelas bonequinhas e ter muito sentimento pelos games e quinquilharias de última geração. São solitários ao extremo. Mas vivem como se morassem com namoradas de verdade. Ta-bo explica melhor a história, ou tenta:
- Uma mulher real dá muita dor de cabeça. Brigam, têm TPM, reclamam, traem. As bonecas pertencem totalmente a mim, diz o desvairado japonês.
Cada boneca tem um nome – e o homem conta que decorou o de todas. Ta-bo troca as roupas delas, faz carinho e assiste TV ao lado delas.
A devoção do homem é total. Ninguém pode visitá-lo porque ele fica com ciúmes. Sim, ciúmes de boneca.
- É porque eu as trato como se fossem gente de verdade. Só que são pessoas especiais, baba o malucão, que perdeu a virgindade aos 30 anos. Virgindade com mulheres de verdade, é bom informar. Mas agora só quero bonecas.
Melhor para as mulheres de verdade, pelo jeito.
(Midia News, 23/01/2010)
O ornitorrinco pode ser fofo, mas está longe de ser inofensivo
No livro "The Nutmeg of Consolation", de Patrick O’Brian, o 14º de sua série de romances marítimos, a alegria escancarada do Dr. Stephen Maturin por finalmente ver um ornitorrinco na Austrália é imediatamente diminuída pela dor incapacitante que ele sente quando é picado pelos esporões venenosos das patas traseiras do animal.
Maturin poderia ser perdoado se não soubesse que o ornitorrinco está entre os poucos mamíferos capazes de produzir veneno (no caso dos ornitorrincos, apenas os machos). Mesmo os que sabem sobre o veneno desse animal não conhecem muita coisa.
Agora, podem saber mais. Pesquisadores no Japão identificaram alguns dos elementos constituintes do veneno capazes de torná-lo tão doloroso.
Usando cromatografia líquida de alto desempenho e outras técnicas, Masaki Kita, da Universidade de Tsukuba, Daisuke Uemura, da Universidade de Nagoya, e colegas analisaram amostras de veneno e identificaram 12 peptídeos, pequenas cadeias de aminoácidos e elementos formadores das proteínas. Suas descobertas são relatadas no The Journal of the American Chemical Society.
Em estudos laboratoriais anteriores, os pesquisadores descobriram que o veneno bruto fazia com que células nervosas em cultura absorvessem íons de cálcio lenta e continuamente. Isso deu uma ideia sobre como age o veneno, pois o fluxo de cálcio em células nervosas está relacionado à sensação de dor. Um dos peptídeos identificados, chamado de heptapeptide-1, mostrou aumentar sozinho o fluxo de íon de cálcio. Isso sugere que esse talvez seja o principal componente responsável pelo efeito do veneno.
Tradução: Gabriela d'Avila
(gazetaweb, 24/01/2010)
Maturin poderia ser perdoado se não soubesse que o ornitorrinco está entre os poucos mamíferos capazes de produzir veneno (no caso dos ornitorrincos, apenas os machos). Mesmo os que sabem sobre o veneno desse animal não conhecem muita coisa.
Agora, podem saber mais. Pesquisadores no Japão identificaram alguns dos elementos constituintes do veneno capazes de torná-lo tão doloroso.
Usando cromatografia líquida de alto desempenho e outras técnicas, Masaki Kita, da Universidade de Tsukuba, Daisuke Uemura, da Universidade de Nagoya, e colegas analisaram amostras de veneno e identificaram 12 peptídeos, pequenas cadeias de aminoácidos e elementos formadores das proteínas. Suas descobertas são relatadas no The Journal of the American Chemical Society.
Em estudos laboratoriais anteriores, os pesquisadores descobriram que o veneno bruto fazia com que células nervosas em cultura absorvessem íons de cálcio lenta e continuamente. Isso deu uma ideia sobre como age o veneno, pois o fluxo de cálcio em células nervosas está relacionado à sensação de dor. Um dos peptídeos identificados, chamado de heptapeptide-1, mostrou aumentar sozinho o fluxo de íon de cálcio. Isso sugere que esse talvez seja o principal componente responsável pelo efeito do veneno.
Tradução: Gabriela d'Avila
(gazetaweb, 24/01/2010)
Máquina bate recorde de velocidade de chute Player
Foi apresentada em Tóquio, no Japão, uma máquina que dá chutes de até 209 quilômetros por hora.
O equipamento, apenas para exibições, pode chutar mais rápido do que o craque português Cristiano Ronaldo, de acordo com a empresa de lubrificantes Castrol, uma das patrocinadoras oficiais do torneio e dona da máquina.
"Cristiano Ronaldo tem um chute de cerca de 130 quilômetros por hora e esta máquina ultrapassa 200 quilômetros por hora, então é um novo recorde mundial", disse Charles Postles, representante da BP Castrol no Japão.
O jogador tem um contrato de "embaixador" da empresa britânica até 2011.
A máquina vai ser levada a vários eventos esportivos no Japão e, mais tarde, à África do Sul, que vai sediar a copa.
(BBC Brasil, 25/01/2010)
O equipamento, apenas para exibições, pode chutar mais rápido do que o craque português Cristiano Ronaldo, de acordo com a empresa de lubrificantes Castrol, uma das patrocinadoras oficiais do torneio e dona da máquina.
"Cristiano Ronaldo tem um chute de cerca de 130 quilômetros por hora e esta máquina ultrapassa 200 quilômetros por hora, então é um novo recorde mundial", disse Charles Postles, representante da BP Castrol no Japão.
O jogador tem um contrato de "embaixador" da empresa britânica até 2011.
A máquina vai ser levada a vários eventos esportivos no Japão e, mais tarde, à África do Sul, que vai sediar a copa.
(BBC Brasil, 25/01/2010)
Japão reconhece que resultado eleitoral em Okinawa se opõe à base dos EUA
Tóquio, 25 jan (EFE).- O primeiro-ministro, Yukio Hatoyama, disse hoje (horário local, domingo no Brasil) que a vitória de um político que se opõe à mudança de uma base dos Estados Unidos nas eleições à Prefeitura de Nago (Okinawa) é uma "manifestação da vontade popular", informou a agência "Kyodo".
Susumu Inamine, que se opunha à mudança da base aérea americano de Futemma para Nago, ambos na ilha de Okinawa (sul do Japão), venceu o candidato que era favorável ao novo desdobramento, centro da polêmica nas relações do novo Governo de Tóquio e Washington.
Hatoyama, líder do Partido Democrático (PD), chegou ao poder em setembro do ano passado, pondo fim a mais de meio século de predomínio do Partido Democrata Liberal (PLD), com a promessa de revisar o acordo para transferir a base de Futemma.
A vitória de Inamine acrescenta mais pressão ao Governo, que assegurou que se pronunciará sobre sua decisão final antes do fim do mês de maio, apesar de os EUA terem pedido a Tóquio uma resolução rápida.
A base aérea americana de Futemma se encontra em uma área densamente povoada na localidade de Ginowan, o que provoca vários problemas aos moradores e aumentou suas queixas.
Os EUA mantêm no Japão cerca de 50 mil militares, a maioria deles no arquipélago de Okinawa. EFE
(G1, 24/01/2010)
Susumu Inamine, que se opunha à mudança da base aérea americano de Futemma para Nago, ambos na ilha de Okinawa (sul do Japão), venceu o candidato que era favorável ao novo desdobramento, centro da polêmica nas relações do novo Governo de Tóquio e Washington.
Hatoyama, líder do Partido Democrático (PD), chegou ao poder em setembro do ano passado, pondo fim a mais de meio século de predomínio do Partido Democrata Liberal (PLD), com a promessa de revisar o acordo para transferir a base de Futemma.
A vitória de Inamine acrescenta mais pressão ao Governo, que assegurou que se pronunciará sobre sua decisão final antes do fim do mês de maio, apesar de os EUA terem pedido a Tóquio uma resolução rápida.
A base aérea americana de Futemma se encontra em uma área densamente povoada na localidade de Ginowan, o que provoca vários problemas aos moradores e aumentou suas queixas.
Os EUA mantêm no Japão cerca de 50 mil militares, a maioria deles no arquipélago de Okinawa. EFE
(G1, 24/01/2010)
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Japão vai doar US$ 70 milhões para ajudar o Haiti
AE-DOW JONES - Agencia Estado
TÓQUIO - O Japão assumirá, nesta segunda-feira, o compromisso de doar um total de US$ 70 milhões para ajuda às vítimas do terremoto no Haiti. O anúncio será realizado numa conferência internacional de doadores em Montreal, informou a agência de notícias japonesa Kyodo.
"O governo japonês decidiu elevar sua ajuda para as vítimas do terremoto no Haiti de US$ 5 milhões para 70 milhões", disse a agência, a partir de Nova York, citando fontes do governo não identificadas.
Os doadores internacionais organizaram o encontro a fim de discutir a reconstrução do Haiti depois do abalo que atingiu o país no dia 12 de janeiro, o pior já registrado nas Américas.
Brasil, Estados Unidos, Canadá, França e outros doadores com interesse no Haiti vão tentar montar estratégias de longo prazo para tentar colocar o país - o mais pobre do Hemisfério Norte -, no caminho da recuperação.
O Japão havia prometido inicialmente US$ 5 milhões, dias depois do terremoto, um montante muito menor do que a ajuda de US$ 100 milhões oferecida pelos EUA e menos do que os US$ 10 milhões prometidos pela Coreia do Sul. De acordo com a agência de notícias, depois da promessa inicial dos japoneses, "as Nações Unidas pediram fortemente que o Japão aumentasse sua ajuda, como segunda maior economia do mundo e segundo maior doador das Nações Unidas. As informações são da Dow Jones.
(estadao.com.br, 25/01/2010)
TÓQUIO - O Japão assumirá, nesta segunda-feira, o compromisso de doar um total de US$ 70 milhões para ajuda às vítimas do terremoto no Haiti. O anúncio será realizado numa conferência internacional de doadores em Montreal, informou a agência de notícias japonesa Kyodo.
"O governo japonês decidiu elevar sua ajuda para as vítimas do terremoto no Haiti de US$ 5 milhões para 70 milhões", disse a agência, a partir de Nova York, citando fontes do governo não identificadas.
Os doadores internacionais organizaram o encontro a fim de discutir a reconstrução do Haiti depois do abalo que atingiu o país no dia 12 de janeiro, o pior já registrado nas Américas.
Brasil, Estados Unidos, Canadá, França e outros doadores com interesse no Haiti vão tentar montar estratégias de longo prazo para tentar colocar o país - o mais pobre do Hemisfério Norte -, no caminho da recuperação.
O Japão havia prometido inicialmente US$ 5 milhões, dias depois do terremoto, um montante muito menor do que a ajuda de US$ 100 milhões oferecida pelos EUA e menos do que os US$ 10 milhões prometidos pela Coreia do Sul. De acordo com a agência de notícias, depois da promessa inicial dos japoneses, "as Nações Unidas pediram fortemente que o Japão aumentasse sua ajuda, como segunda maior economia do mundo e segundo maior doador das Nações Unidas. As informações são da Dow Jones.
(estadao.com.br, 25/01/2010)
domingo, 24 de janeiro de 2010
Transexual que imita ídolos pop é o grande sucesso da televisão japonesa
Cláudia Sarmento
TÓQUIO - As retrospectivas de fim de ano feitas pelas publicações do Japão tinham em comum um mesmo nome na lista das celebridades que mais apareceram em 2009: a cantora Ai Haruna, uma artista que ganhou fama fazendo imitações de estrelas pop nos programas de TV japoneses, os chamados tarento shows, bastante populares no país. Haruna não tem uma grande voz, mas seu estilo - sem vergonha de ser kitsch - faz sucesso no showbiz japonês: aparenta muito menos do que os seus 37 anos, tem um belo corpo, um rosto de boneca, sempre impecavelmente maquiado, é falante e simpática. A diferença é que até os 19 anos ela era um homem e seu sucesso está quebrando tabus numa sociedade avançada econômica e politicamente, mas conservadora nos costumes.
Haruna, cujo nome original era Kenji Onishi, foi eleita a transexual mais bonita do mundo em outubro, no concurso Miss International Queen, realizado na Tailândia. Desde então deixou de ser só uma assídua frequentadora dos programas televisivos de seu país e tem soltado o verbo contra a discriminação das minorias sexuais no Japão, onde movimentos gays não são tão fortes ou organizados como nos Estados Unidos e Europa.
- Fiquei impressionada com as oportunidades que pessoas como eu têm na Tailândia, por exemplo. Elas trabalham em hotéis, restaurantes, aparecem na TV. Neste ponto, o Japão está atrás de outros países asiáticos - diz ela.
As declarações de Haruna vêm dando a ela uma aura de militante, e a cantora não tem medo de se expor sob os holofotes para propagar sua mensagem. Só conseguiu vencer o concurso internacional depois de ter feito uma dieta radical que engoliu 15 quilos de seu corpo mignon - uma dura batalha acompanhada pelas câmeras de TV de um programa de variedades, com direito a pegadinhas (a produção jurou que ela não estava sendo filmada e fingiu esquecer em seu quarto um bolo). Ela não se importa. Diz que desde pequena tinha dois sonhos: ser menina e aparecer na televisão.
- Ter conseguido essas duas coisas parece um milagre - afirma, com lágrimas nos olhos, durante entrevista para correspondentes estrangeiros, em Tóquio. - Depois da operação que me transformou em mulher, achei que viveria normalmente, como uma japonesa qualquer. Mas estava errada. Não posso ignorar o sofrido Kenji Onishi que ainda vive dentro de mim. Quero viver de forma verdadeira e gostaria que as pessoas me aceitassem como sou: com uma parte mulher e outra homem - pede Haruna, cuja voz varia bastante de timbre durante a conversa, indo do extremamente feminino ao masculino.
A TV japonesa dá espaço para celebridades assumidamente gays, mas elas, em geral, só fazem comédias e não abordam assuntos sérios. Haruna reconhece que o movimento GLBT (gays, lésbicas, bissexuais e transexuais) não tem poder no Japão e afirma que, se houver espaço, gostaria de se engajar mais na luta contra a discriminação. Ela chora ao lembrar o sofrimento de sua infância e adolescência e as várias vezes em que pensou em se matar, antes de se transformar, oficialmente, numa mulher. A lei permite a mudança de sexo no país mas, mesmo com a carteira de identidade feminina, a transexual teve dificuldades, por exemplo, para alugar um apartamento em Tóquio.
- Fui recusada pelo menos cinco vezes. Sempre ouvia que aqueles eram condomínios familiares e minha presença poderia incomodar - conta.
Mas, como toda a celebridade que faz jus ao nome, Haruna não fala apenas de tristeza. Diante da plateia de jornalistas, troca o discurso pró-tolerância sexual por uma hilária imitação de Matsuura Aya - uma das mais endeusadas cantoras pop do país - e fica bem à vontade, por exemplo, quando perguntada sobre coisas como seus segredos de beleza: bota saquê com sal grosso na banheira para suar (!); usa loção para tirar a oleosidade da pele três vezes ao dia e não come carboidratos à noite. Além disso, faz piada ao mostrar seu lado empresária.
- Mas o que realmente deixa a pessoa esplendorosa é comer okonomiyaki - revela, referindo-se a uma panquequinha tipicamente japonesa, prato principal de uma rede de restaurantes que tem Haruna como sócia.
(O Globo, 24/01/2010)
TÓQUIO - As retrospectivas de fim de ano feitas pelas publicações do Japão tinham em comum um mesmo nome na lista das celebridades que mais apareceram em 2009: a cantora Ai Haruna, uma artista que ganhou fama fazendo imitações de estrelas pop nos programas de TV japoneses, os chamados tarento shows, bastante populares no país. Haruna não tem uma grande voz, mas seu estilo - sem vergonha de ser kitsch - faz sucesso no showbiz japonês: aparenta muito menos do que os seus 37 anos, tem um belo corpo, um rosto de boneca, sempre impecavelmente maquiado, é falante e simpática. A diferença é que até os 19 anos ela era um homem e seu sucesso está quebrando tabus numa sociedade avançada econômica e politicamente, mas conservadora nos costumes.
Haruna, cujo nome original era Kenji Onishi, foi eleita a transexual mais bonita do mundo em outubro, no concurso Miss International Queen, realizado na Tailândia. Desde então deixou de ser só uma assídua frequentadora dos programas televisivos de seu país e tem soltado o verbo contra a discriminação das minorias sexuais no Japão, onde movimentos gays não são tão fortes ou organizados como nos Estados Unidos e Europa.
- Fiquei impressionada com as oportunidades que pessoas como eu têm na Tailândia, por exemplo. Elas trabalham em hotéis, restaurantes, aparecem na TV. Neste ponto, o Japão está atrás de outros países asiáticos - diz ela.
As declarações de Haruna vêm dando a ela uma aura de militante, e a cantora não tem medo de se expor sob os holofotes para propagar sua mensagem. Só conseguiu vencer o concurso internacional depois de ter feito uma dieta radical que engoliu 15 quilos de seu corpo mignon - uma dura batalha acompanhada pelas câmeras de TV de um programa de variedades, com direito a pegadinhas (a produção jurou que ela não estava sendo filmada e fingiu esquecer em seu quarto um bolo). Ela não se importa. Diz que desde pequena tinha dois sonhos: ser menina e aparecer na televisão.
- Ter conseguido essas duas coisas parece um milagre - afirma, com lágrimas nos olhos, durante entrevista para correspondentes estrangeiros, em Tóquio. - Depois da operação que me transformou em mulher, achei que viveria normalmente, como uma japonesa qualquer. Mas estava errada. Não posso ignorar o sofrido Kenji Onishi que ainda vive dentro de mim. Quero viver de forma verdadeira e gostaria que as pessoas me aceitassem como sou: com uma parte mulher e outra homem - pede Haruna, cuja voz varia bastante de timbre durante a conversa, indo do extremamente feminino ao masculino.
A TV japonesa dá espaço para celebridades assumidamente gays, mas elas, em geral, só fazem comédias e não abordam assuntos sérios. Haruna reconhece que o movimento GLBT (gays, lésbicas, bissexuais e transexuais) não tem poder no Japão e afirma que, se houver espaço, gostaria de se engajar mais na luta contra a discriminação. Ela chora ao lembrar o sofrimento de sua infância e adolescência e as várias vezes em que pensou em se matar, antes de se transformar, oficialmente, numa mulher. A lei permite a mudança de sexo no país mas, mesmo com a carteira de identidade feminina, a transexual teve dificuldades, por exemplo, para alugar um apartamento em Tóquio.
- Fui recusada pelo menos cinco vezes. Sempre ouvia que aqueles eram condomínios familiares e minha presença poderia incomodar - conta.
Mas, como toda a celebridade que faz jus ao nome, Haruna não fala apenas de tristeza. Diante da plateia de jornalistas, troca o discurso pró-tolerância sexual por uma hilária imitação de Matsuura Aya - uma das mais endeusadas cantoras pop do país - e fica bem à vontade, por exemplo, quando perguntada sobre coisas como seus segredos de beleza: bota saquê com sal grosso na banheira para suar (!); usa loção para tirar a oleosidade da pele três vezes ao dia e não come carboidratos à noite. Além disso, faz piada ao mostrar seu lado empresária.
- Mas o que realmente deixa a pessoa esplendorosa é comer okonomiyaki - revela, referindo-se a uma panquequinha tipicamente japonesa, prato principal de uma rede de restaurantes que tem Haruna como sócia.
(O Globo, 24/01/2010)
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Aparelho japonês aposenta bilhete do metrô
Sistema reconhece rosto das pessoas e libera a entrada
Uma empresa japonesa criou um aparelho que captura e reconhece o rosto das pessoas. O escâner pode ser usado, por exemplo, em estações de trem e metrô: o passageiro é identificado por meio do rosto, e não de cartões ou leitores digitais. Se for usado em carros, o sistema pode permitir que o veículo ajuste o banco e outras funções ao reconhecer o motorista.
A empresa planeja vender o produto também para hotéis, com o objetivo de identificar convidados vips ou os arruaceiros.
(R7, 22/01/2010)
Uma empresa japonesa criou um aparelho que captura e reconhece o rosto das pessoas. O escâner pode ser usado, por exemplo, em estações de trem e metrô: o passageiro é identificado por meio do rosto, e não de cartões ou leitores digitais. Se for usado em carros, o sistema pode permitir que o veículo ajuste o banco e outras funções ao reconhecer o motorista.
A empresa planeja vender o produto também para hotéis, com o objetivo de identificar convidados vips ou os arruaceiros.
(R7, 22/01/2010)
Edição especial de Final Fantasy 13 traz vários brindes
Darius Roos
O estúdio Square-Enix, da cidade de Tóquio, Japão, anunciou que o jogo de RPG Final Fantasy 13 será disponibilizado à venda em dois diferentes pacotes, um normal (somente com o jogo) e um especial, para colecionadores.
O pacote especial é o Limited Collector's Edition que, além do jogo, traz de mimos o disco de trilha sonora Final Fantasy 13: Original Sound Collection, o livro ilustrado The World of Final Fantasy 13, com referências gráficas de cenários e personagens, os cartões postais Art Prints, inspirados em evocações como Odin e Shiva, e ainda um decalque com o símbolo dos fal'Cie, seres criados a partir de cristais fal'Cie.
Não foi divulgado o preço do pacote especial, disponível tanto para PS3 quanto para X360.
Jogo
Final Fantasy 13 (FF13) narra as aventuras vivenciadas pela garota Lightning, escolhida pelo místico cristal fal'Cie para ser "inimiga da raça humana que quer destruir o planeta".
O cenário vai se alternando entre Cocoon, uma cidade tecnológica e flutuante, e Pulse, um mundo para onde é enviado tudo que é mau e indesejado.
Segundo o diretor Motomu Toriyama, o jogo tem entre 50 e 60 horas de duração. "O tamanho do jogo inteiro é considerável", disse Toriyama. "Apenas completando os eventos da história principal, acredito que jogadores experientes devam gastar no mínimo 50 horas de partida. Pela primeira vez, acredito que (em média) será possível levar 60 horas ou mais", completou.
FF13 é um dos jogos da coleção Fabula Nova Crystallis e é ambientado no mesmo universo dos outros títulos da coleção. Traduzindo do latim, Fabula Nova Crystallis significa "O Novo Conto do Cristal". Fazem parte da coleção FF os jogos Agito 13, para PSP, e Versus 13, para PS3.
FF13 passou cinco anos em desenvolvimento.
Final Fantasy 13 (produção | distribuição: Square-Enix), PS3, X360.
Estreia:
América, março de 2010
Ásia, dezembro de 2009
Europa, março de 2010
Oceania, março de 2010
(terra, 22/01/2010)
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Feira no Japão destaca tecnologia de reconhecimento facial
Programas de computador são populares em meio à crescente preocupação com segurança.
Uma empresa japonesa está lançando em uma feira de tecnologia em Yokohama, no Japão, um software para reconhecimento de rosto para uso comercial.
Com o aumento da preocupação com a segurança em todo o mundo, a empresa Omron decidiu oferecer um programa que ajuda as companhias a identificar se os funcionários estão entrando em áreas onde não deveriam, por exemplo.
"Este programa pode ler várias características faciais, como a posição dos olhos, do nariz ou da boca, comparando com imagens já capturadas pela câmera de segurança", diz Ryoji Ohashi, representante da Omron. "Pode detectar o rosto de pessoas específicas."
A companhia disse que vem trabalhando nesse tipo de tecnologia desde 1995, e que possíveis avanços podem ser aplicadas em veículos. Ao identificar o rosto do motorista, o computador define a altura programada com antecedência para o assento dentro do carro. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
(estadao, 22/01/2010)
Uma empresa japonesa está lançando em uma feira de tecnologia em Yokohama, no Japão, um software para reconhecimento de rosto para uso comercial.
Com o aumento da preocupação com a segurança em todo o mundo, a empresa Omron decidiu oferecer um programa que ajuda as companhias a identificar se os funcionários estão entrando em áreas onde não deveriam, por exemplo.
"Este programa pode ler várias características faciais, como a posição dos olhos, do nariz ou da boca, comparando com imagens já capturadas pela câmera de segurança", diz Ryoji Ohashi, representante da Omron. "Pode detectar o rosto de pessoas específicas."
A companhia disse que vem trabalhando nesse tipo de tecnologia desde 1995, e que possíveis avanços podem ser aplicadas em veículos. Ao identificar o rosto do motorista, o computador define a altura programada com antecedência para o assento dentro do carro. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
(estadao, 22/01/2010)
Érika Ikezili aposta em fusão de estilos na SPFW
São Paulo, 20 jan (EFE).- A estilista Érika Ikezili apostou em uma fusão dos estilos da suíço-brasileira Maria Schendel, da japonesa Kumi Yamashita e do belga Fred Eerdekens em sua coleção apresentada hoje na São Paulo Fashion Week (SPFW).
As sombras e o jogo de estruturas de Eerdekens, a iluminação de Yamashita nas esculturas e a linguagem estética nas figuras de papel japonês de Schendel deram vida à coleção "Ilegível, inteligível".
Nas cores predominaram o vinho tinto, o verde água, o lilás e a cinza.
Em apresentação sóbria e ágil, sem saturação de carga visual, a cenografia contou com decoração feita com sobras dos tecidos que foram usados na fabricação das peças.
Seda, algodão, linho e materiais artesanais para botões, cintos e acessórios vestiram as modelos que subiram à passarela.
A SPFW, que está em sua 28ª edição, reúne 38 das mais importantes grifes brasileiras, e terá desfiles até sexta-feira. EFE wgm/fm
(último segund0, 21/01/2010)
As sombras e o jogo de estruturas de Eerdekens, a iluminação de Yamashita nas esculturas e a linguagem estética nas figuras de papel japonês de Schendel deram vida à coleção "Ilegível, inteligível".
Nas cores predominaram o vinho tinto, o verde água, o lilás e a cinza.
Em apresentação sóbria e ágil, sem saturação de carga visual, a cenografia contou com decoração feita com sobras dos tecidos que foram usados na fabricação das peças.
Seda, algodão, linho e materiais artesanais para botões, cintos e acessórios vestiram as modelos que subiram à passarela.
A SPFW, que está em sua 28ª edição, reúne 38 das mais importantes grifes brasileiras, e terá desfiles até sexta-feira. EFE wgm/fm
(último segund0, 21/01/2010)
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Fabricante japonesa demonstra carrinho de brinquedo movido a refrigerante
RIO - Na foto um funcionário da Tomy, uma fabricante de brinquedos, mostra o protótipo de um carrinho de brinquedo movido a... refrigerante. Exatamente isso. O carrinho de brinquedo é equipado com uma biobateria da Sony que quebra moléculas de açúcar para gerar eletricidade "ecologicamente correta". Como já foi dito, é um protótipo, então não espera um desses nas lojas tão cedo.
(O Globo, 20/01/2010)
(O Globo, 20/01/2010)
Sony lança Memory Stick TransferJet no Japão
A Sony lançou nesta semana, somente no Japão, o primeiro TransferJet wireless Memory Stick. Este cartão permite a transferência de dados sem fio para gadgets a até três centímetros de distância.
Com esta tecnologia é possível, por exemplo, passar as fotos de uma câmera diretamente para a televisão para exibição. No entanto, os aparelhos precisam ser compatíveis com esta ferramenta.
Nos Estados Unidos, a Sony disponibilizou o cartão para pré-venda por US$ 99,99. O TransferJet Memory Stick deve ser lançado no país no dia 8 de fevereiro.
(POP News, 20/01/2010)
Com esta tecnologia é possível, por exemplo, passar as fotos de uma câmera diretamente para a televisão para exibição. No entanto, os aparelhos precisam ser compatíveis com esta ferramenta.
Nos Estados Unidos, a Sony disponibilizou o cartão para pré-venda por US$ 99,99. O TransferJet Memory Stick deve ser lançado no país no dia 8 de fevereiro.
(POP News, 20/01/2010)
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Japoneses criam componente para "celular universal"
Amplificador de sinais pode operar em qualquer frequência de telefonia atualmente em uso.
Por Antonio Blanc
A operadora de telefonia japonesa NTT Docomo anunciou a criação de um amplificador de sinais para telefonia celular capaz de operar em todas as oito principais frequências de telefonia em uso no mundo. Com ele seria possível criar um “celular universal”, capaz de trabalhar em qualquer rede de qualquer operadora, em qualquer parte do mundo.
O amplificador, ainda um protótipo, é capaz de trabalhar com frequências numa faixa que vai de 700 MHz a 2.5 GHz, englobando redes CDMA, GSM, W-CDMA e as futuras redes 4G (LTE – Long Term Evolution), diz o site Akihabara News. Atualmente os celulares tem amplificadores capazes de lidar apenas com uma frequência ou grupo específicos (só CDMA, só GSM), e frequentemente os fabricantes são obrigados a fazer modelos sob medida para uma operadora ou outra para acomodar todas as opções possíveis. O novo amplificador resolveria este problema.
Por enquanto não há informações sobre a inclusão do novo amplificador em nenhum modelo de telefone celular comercialmente disponível. Mas com o início das operações das primeiras redes 4G (LTE) nos EUA já em andamento, a demanda deve surgir em breve.
(geek, 19/01/2010)
Por Antonio Blanc
A operadora de telefonia japonesa NTT Docomo anunciou a criação de um amplificador de sinais para telefonia celular capaz de operar em todas as oito principais frequências de telefonia em uso no mundo. Com ele seria possível criar um “celular universal”, capaz de trabalhar em qualquer rede de qualquer operadora, em qualquer parte do mundo.
O amplificador, ainda um protótipo, é capaz de trabalhar com frequências numa faixa que vai de 700 MHz a 2.5 GHz, englobando redes CDMA, GSM, W-CDMA e as futuras redes 4G (LTE – Long Term Evolution), diz o site Akihabara News. Atualmente os celulares tem amplificadores capazes de lidar apenas com uma frequência ou grupo específicos (só CDMA, só GSM), e frequentemente os fabricantes são obrigados a fazer modelos sob medida para uma operadora ou outra para acomodar todas as opções possíveis. O novo amplificador resolveria este problema.
Por enquanto não há informações sobre a inclusão do novo amplificador em nenhum modelo de telefone celular comercialmente disponível. Mas com o início das operações das primeiras redes 4G (LTE) nos EUA já em andamento, a demanda deve surgir em breve.
(geek, 19/01/2010)
Japão condena à morte responsável por seita terrorista
Tóquio, 19 jan (EFE).- A Corte Suprema do Japão decidiu hoje manter a pena de morte ao ex-membro da seita Verdade Suprema Tomomitsu Niimi pela participação em 11 crimes, entre eles o ataque com gás sarin no metrô de Tóquio em 1995, que matou 12 pessoas.
Com a confirmação da pena de morte para Niimi, de 45 anos, já são dez as penas de morte aplicadas pelo Supremo para outros vários membros responsáveis da Verdade Suprema, entre eles a do fundador da seita, o guru Shoko Asahara, cujo nome real é Chizuo Matsumoto.
Niimi era considerado o "ministro do Interior" do grupo e foi condenado à morte em primeira instância em junho de 2002 pelo Tribunal Distrital de Tóquio, que o considerou responsável pela morte de 26 pessoas entre 1989 e 1995.
Entre os assassinatos a ele atribuídos estão o do advogado Tsutsumi Sakamoto, que trabalhava contra as atividades da seita, e o de sua família em 1989 na cidade de Yokohama, vizinha a Tóquio.
Niimi também estava envolvido nos ataques com gás sarin na Prefeitura de Nagano (centro do Japão) em 1994 e no metrô de Tóquio em 1995 que mataram sete e 12 pessoas, respectivamente.
A Justiça japonesa ainda deve decidir sobre as apelações contra as penas de morte de três antigos membros daquela seita.
A Verdade Suprema (Aum Shinrikyo em japonês) é considerada uma organização terrorista nos Estados Unidos e na União Europeia, mas não no Japão. O país asiático não ordenou a dissolução nem a proibição da seita, apesar das denúncias das vítimas do ataque no metrô.
Atualmente, a seita subsiste com o nome "Aleph" e seus responsáveis asseguram que as doutrinas se baseiam no budismo e na ioga. EFE
(G1, 19/01/2010)
Com a confirmação da pena de morte para Niimi, de 45 anos, já são dez as penas de morte aplicadas pelo Supremo para outros vários membros responsáveis da Verdade Suprema, entre eles a do fundador da seita, o guru Shoko Asahara, cujo nome real é Chizuo Matsumoto.
Niimi era considerado o "ministro do Interior" do grupo e foi condenado à morte em primeira instância em junho de 2002 pelo Tribunal Distrital de Tóquio, que o considerou responsável pela morte de 26 pessoas entre 1989 e 1995.
Entre os assassinatos a ele atribuídos estão o do advogado Tsutsumi Sakamoto, que trabalhava contra as atividades da seita, e o de sua família em 1989 na cidade de Yokohama, vizinha a Tóquio.
Niimi também estava envolvido nos ataques com gás sarin na Prefeitura de Nagano (centro do Japão) em 1994 e no metrô de Tóquio em 1995 que mataram sete e 12 pessoas, respectivamente.
A Justiça japonesa ainda deve decidir sobre as apelações contra as penas de morte de três antigos membros daquela seita.
A Verdade Suprema (Aum Shinrikyo em japonês) é considerada uma organização terrorista nos Estados Unidos e na União Europeia, mas não no Japão. O país asiático não ordenou a dissolução nem a proibição da seita, apesar das denúncias das vítimas do ataque no metrô.
Atualmente, a seita subsiste com o nome "Aleph" e seus responsáveis asseguram que as doutrinas se baseiam no budismo e na ioga. EFE
(G1, 19/01/2010)
Gigante aérea japonesa 'quebra' e anuncia programa de recuperação
Japan Airlines passará por reestruturação e terá nova administração.
Graças a ajuda de fundo do governo, empresa continuará voando.
A companhia aérea japonesa Japan Airlines (JAL), a maior da Ásia, apresentou nesta terça-feira (19) pedido de concordata em um tribunal de Tóquio, de acordo com a lei local de reabilitação corporativa, informou a agência "Kyodo".
Segundo a Reuters, a companhia acumulava um total em dívidas de 2,3 trilhões de ienes ( US$ 25,4 bilhões) até o final de setembro.
A concordata é um recurso legal que empresas utilizam quando não conseguem mais pagar suas dívidas para continuar em atividade. O pedido de concordata durante o processo de falência permite manter a empresa em funcionamento. Na falência, todas as atividades da empresa são encerradas.
A companhia, de acordo com agências internacionais, continuará voando graças ao apoio de quase 1 trilhão de ienes (US$ 11 bilhões) do Enterprise Turnaround Initiative Corp of Japan (Etic), fundo apoiado por recursos do governo e voltado a resgatar empresas.
A empresa, no entanto, deverá passar por uma profunda reestruturação, incluindo a formação de um novo conselho de administração. A Japan Airlines já foi socorrida pelo governo três vezes nos últimos dez anos.
A concordata da empresa é a sexta maior "quebra" da história do Japão após a Segunda Guerra Mundial, e a mais grave já registrada por uma companhia que não pertence ao setor financeiro.
O plano de reestruturação prevê que a JAL possa voltar aos números positivos no ano fiscal de 2011. Caso a estratégia não dê certo, os bens da companhia seriam postos à venda para garantir o ressarcimento de seus credores.
Está previsto que, por conta da quebra, as ações da JAL deixem de ser negociadas. Em apenas uma semana, os títulos perderam 90% de seu valor, até alcançar uma capitalização total de apenas US$ 150 milhões.
Influências
Para analistas, são muitas as razões que levaram a companhia à situação financeira em que se encontra. A administração da empresa tem frequentemente sido criticada: um diretor executivo deixou a companhia em 2005 depois de diversas falhas de segurança prejudicarem a imagem da JAL.
Além disso, a Japan Airlines enfrentou outros problemas relacionados à aviação mundial na última década, como o atentado de 11 de setembro de 2001, a gripe aviária, o aumento dos preços dos combustíveis e a crise financeira internacional. Na opinião do mercado, a ajuda do governo é a única razão pela qual ainda não foi à falência.
Demissões
Na semana passada, a empresa anunciou que cortaria cerca de 15.600 empregos, 30% do quadro de funcionários, para o pagamento de dívidas.
O corte de empregos, superior ao previsto anteriormente, deve acontecer até abril de 2013. Ele foi definido pelo fundo de investimento estatal responsável pelo plano de recuperação da JAL.
O Etic estima que a perda operacional da JAL chegará aos 265,1 bilhões de ienes.
(Com informações da Reuters, da AFP e da EFE)
(G1, 19/01/2010)
Graças a ajuda de fundo do governo, empresa continuará voando.
A companhia aérea japonesa Japan Airlines (JAL), a maior da Ásia, apresentou nesta terça-feira (19) pedido de concordata em um tribunal de Tóquio, de acordo com a lei local de reabilitação corporativa, informou a agência "Kyodo".
Segundo a Reuters, a companhia acumulava um total em dívidas de 2,3 trilhões de ienes ( US$ 25,4 bilhões) até o final de setembro.
A concordata é um recurso legal que empresas utilizam quando não conseguem mais pagar suas dívidas para continuar em atividade. O pedido de concordata durante o processo de falência permite manter a empresa em funcionamento. Na falência, todas as atividades da empresa são encerradas.
A companhia, de acordo com agências internacionais, continuará voando graças ao apoio de quase 1 trilhão de ienes (US$ 11 bilhões) do Enterprise Turnaround Initiative Corp of Japan (Etic), fundo apoiado por recursos do governo e voltado a resgatar empresas.
A empresa, no entanto, deverá passar por uma profunda reestruturação, incluindo a formação de um novo conselho de administração. A Japan Airlines já foi socorrida pelo governo três vezes nos últimos dez anos.
A concordata da empresa é a sexta maior "quebra" da história do Japão após a Segunda Guerra Mundial, e a mais grave já registrada por uma companhia que não pertence ao setor financeiro.
O plano de reestruturação prevê que a JAL possa voltar aos números positivos no ano fiscal de 2011. Caso a estratégia não dê certo, os bens da companhia seriam postos à venda para garantir o ressarcimento de seus credores.
Está previsto que, por conta da quebra, as ações da JAL deixem de ser negociadas. Em apenas uma semana, os títulos perderam 90% de seu valor, até alcançar uma capitalização total de apenas US$ 150 milhões.
Influências
Para analistas, são muitas as razões que levaram a companhia à situação financeira em que se encontra. A administração da empresa tem frequentemente sido criticada: um diretor executivo deixou a companhia em 2005 depois de diversas falhas de segurança prejudicarem a imagem da JAL.
Além disso, a Japan Airlines enfrentou outros problemas relacionados à aviação mundial na última década, como o atentado de 11 de setembro de 2001, a gripe aviária, o aumento dos preços dos combustíveis e a crise financeira internacional. Na opinião do mercado, a ajuda do governo é a única razão pela qual ainda não foi à falência.
Demissões
Na semana passada, a empresa anunciou que cortaria cerca de 15.600 empregos, 30% do quadro de funcionários, para o pagamento de dívidas.
O corte de empregos, superior ao previsto anteriormente, deve acontecer até abril de 2013. Ele foi definido pelo fundo de investimento estatal responsável pelo plano de recuperação da JAL.
O Etic estima que a perda operacional da JAL chegará aos 265,1 bilhões de ienes.
(Com informações da Reuters, da AFP e da EFE)
(G1, 19/01/2010)
Pequisa diz que 70% dos japoneses apoiam voto para estrangeiros
A pesquisa publicada pelo jornal Asahi foi feitas nos dia 16 e 17 de janeiro
Japão, Tokyo
O jornal Asahi publicou na terça-feira (19) uma pesquisa feita por telefone com a população japonesa sobre o direito de voto dos estrangeiros com visto permanente.
A pesquisa foi feita no sábado (16) e domingo (17) com 844 pessoas. Segundo o jornal Asahi, 60% dos entrevistados em todo país são a favor do direito de voto para os estrangeiros com visto permanente e 29% são contra.
Por a faixa etária, entre 30 e 40 anos de idade, 70% são a favor. Na faixa dos 60 anos de idade, o índice de aprovação cai para 54%, e na faixa de 70 anos de idade, o apoio ficou em 37%.
Dentro do Partido Democrático 70% dos parlamentares são a favor da aprovação do projeto-lei, enquanto 23% são contra.
No Partido Liberal-Democrata, principal partido de oposição, as opinões contra e a favor empataram em 45% para cada lado.
O voto dos estrangeiros pode ser discutido pelo parlamento japonês ainda nesta semana.
(IPC digital, 19/01/2010)
Japão, Tokyo
O jornal Asahi publicou na terça-feira (19) uma pesquisa feita por telefone com a população japonesa sobre o direito de voto dos estrangeiros com visto permanente.
A pesquisa foi feita no sábado (16) e domingo (17) com 844 pessoas. Segundo o jornal Asahi, 60% dos entrevistados em todo país são a favor do direito de voto para os estrangeiros com visto permanente e 29% são contra.
Por a faixa etária, entre 30 e 40 anos de idade, 70% são a favor. Na faixa dos 60 anos de idade, o índice de aprovação cai para 54%, e na faixa de 70 anos de idade, o apoio ficou em 37%.
Dentro do Partido Democrático 70% dos parlamentares são a favor da aprovação do projeto-lei, enquanto 23% são contra.
No Partido Liberal-Democrata, principal partido de oposição, as opinões contra e a favor empataram em 45% para cada lado.
O voto dos estrangeiros pode ser discutido pelo parlamento japonês ainda nesta semana.
(IPC digital, 19/01/2010)
Japoneses gastam mais de R$ 18 bi por ano em cuidados com cães
Uma consultoria japonesa, a JPR Corporation, informou que os japoneses gastam um trilhão de ienes por ano (quase R$ 18 bilhões) com seus bichos de estimação.
Os gastos não se resumem apenas a veterinários. De acordo com o correspondente da BBC no país, Roland Buerk, um exemplo destes altos gastos está nos salões de beleza para cães.
Num salão de Shirokane, por exemplo, os donos de cães gastam cerca de 9450 ienes (cerca de R$ 177) por uma sessão de banho e tosa.
Os gastos com roupas também são altos. Além das roupas para proteger os cães dos frios, os japoneses também investem em tradicionais quimonos de Ano Novo, só que para cachorro.
De acordo com vendedores das pet shops os cães são vestidos com estes quimonos e aparecem nas fotos usadas pelas famílias em cartões de Boas Festas.
Além de roupas, o mercado de acessórios para os pets também está em crescimento, apesar da crise econômica que atingiu o país. Os donos podem escolher entre faixas para cabeça, prendedores de pelos e até colares para os cães.
Buerk afirma que é comum observar nas ruas do Japão cães sendo levados em carrinhos de bebê. E a baixa taxa de natalidade o país significa que os cães devem superar o número de crianças abaixo de dez anos.
Mesmo os que não tem espaço em seus apartamentos para manter um bicho não ficam fora do mercado. Para estes a alternativa é "alugar um bicho". Em locais como a Cat Magic, em Shinjuku, os japoneses gastam mil ienes (quase R$ 18) para passar uma hora na companhia de um gato.
(O Globo, 19/01/2010)
Os gastos não se resumem apenas a veterinários. De acordo com o correspondente da BBC no país, Roland Buerk, um exemplo destes altos gastos está nos salões de beleza para cães.
Num salão de Shirokane, por exemplo, os donos de cães gastam cerca de 9450 ienes (cerca de R$ 177) por uma sessão de banho e tosa.
Os gastos com roupas também são altos. Além das roupas para proteger os cães dos frios, os japoneses também investem em tradicionais quimonos de Ano Novo, só que para cachorro.
De acordo com vendedores das pet shops os cães são vestidos com estes quimonos e aparecem nas fotos usadas pelas famílias em cartões de Boas Festas.
Além de roupas, o mercado de acessórios para os pets também está em crescimento, apesar da crise econômica que atingiu o país. Os donos podem escolher entre faixas para cabeça, prendedores de pelos e até colares para os cães.
Buerk afirma que é comum observar nas ruas do Japão cães sendo levados em carrinhos de bebê. E a baixa taxa de natalidade o país significa que os cães devem superar o número de crianças abaixo de dez anos.
Mesmo os que não tem espaço em seus apartamentos para manter um bicho não ficam fora do mercado. Para estes a alternativa é "alugar um bicho". Em locais como a Cat Magic, em Shinjuku, os japoneses gastam mil ienes (quase R$ 18) para passar uma hora na companhia de um gato.
(O Globo, 19/01/2010)
Direção da Japan Airlines decide declarar falência
Da EFE
Tóquio, 19 jan (EFE).- Os diretores da companhia aérea japonesa Japan Airlines (JAL), a maior da Ásia, decidiram hoje declarar a falência da companhia, de acordo com a lei de Reabilitação Corporativa, segundo a agência japonesa "Kyodo".
O Governo japonês deve apresentar ainda hoje um plano de reestruturação para a companhia, com o objetivo de manter as operações da empresa. EFE
(G1, 19/01/2010)
Tóquio, 19 jan (EFE).- Os diretores da companhia aérea japonesa Japan Airlines (JAL), a maior da Ásia, decidiram hoje declarar a falência da companhia, de acordo com a lei de Reabilitação Corporativa, segundo a agência japonesa "Kyodo".
O Governo japonês deve apresentar ainda hoje um plano de reestruturação para a companhia, com o objetivo de manter as operações da empresa. EFE
(G1, 19/01/2010)
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Mostra faz retrospectiva da produção cinematográfica japonesa
O CCBB Brasília, em conjunto com a Embaixada do Japão, exibe mostra que pretende fazer uma retrospectiva da produção cinematográfica do Japão.
O Centro Cultural Banco do Brasil Brasília realiza, em parceira com a Embaixada do Japão, a mostra de cinema Cool Japan, mostra de Cinema que aborda a produção japonesa contemporânea, conhecida como Japan Pop. De forma a ilustrar as mudanças e as diferenças do que se faz hoje em cinema no Japão, a mostra também conta com filmes que são referências de cineastas que são marcos da história da cinematografia do país. Serão apresentados, de 19 de janeiro a 07 de fevereiro, 17 filmes que abordam as mais diversas áreas e gêneros – drama, ficção, horror e animação.
Entre os ótimos motivos para vir à Cool Japan estão obras significativas, como Contos da Lua Vaga Depois da Chuva, de Kenji Mizoguchi, considerado um dos mais importantes cineastas japoneses, ao lado de nomes como Akira Kurosawa e Yasujiro Ozu. A característica mais marcante do cinema de Mizoguchi, presente em todos os seus filmes, é o feminismo. Considerado o primeiro maior diretor feminista - embora isso fique menos claro para as audiências modernas, revelou a posição feminina na sociedade japonesa como humilhante e oprimida, e demonstrou que elas podem ser capazes de maior nobreza entre os sexos.
Confira a programação da mostra Cool Japan
Indo para o extremo oposto, a mostra também exibe filmes de uma vertente mais masculina, representada pela cinematografia de Takeshi Kitano.
Ator, comediante, pintor, escritor e diretor, Kitano, um popstar com cinco programas de TV no Japão, é mais conhecido por voltar as suas lentes para o lado escuro da terra do sol nascente revelando as idiossincrasias da yakuza, a máfia japonesa, como no filme Sonatine. Também são destaques dois animês ainda inéditos no Brasil: A Garota que Saltou no Tempo, de Hosoda Mamoro, e Férias de Verão com Côo, de Keiichi Hara.
(Cerrado Mix, 18/01/2010)
O Centro Cultural Banco do Brasil Brasília realiza, em parceira com a Embaixada do Japão, a mostra de cinema Cool Japan, mostra de Cinema que aborda a produção japonesa contemporânea, conhecida como Japan Pop. De forma a ilustrar as mudanças e as diferenças do que se faz hoje em cinema no Japão, a mostra também conta com filmes que são referências de cineastas que são marcos da história da cinematografia do país. Serão apresentados, de 19 de janeiro a 07 de fevereiro, 17 filmes que abordam as mais diversas áreas e gêneros – drama, ficção, horror e animação.
Entre os ótimos motivos para vir à Cool Japan estão obras significativas, como Contos da Lua Vaga Depois da Chuva, de Kenji Mizoguchi, considerado um dos mais importantes cineastas japoneses, ao lado de nomes como Akira Kurosawa e Yasujiro Ozu. A característica mais marcante do cinema de Mizoguchi, presente em todos os seus filmes, é o feminismo. Considerado o primeiro maior diretor feminista - embora isso fique menos claro para as audiências modernas, revelou a posição feminina na sociedade japonesa como humilhante e oprimida, e demonstrou que elas podem ser capazes de maior nobreza entre os sexos.
Confira a programação da mostra Cool Japan
Indo para o extremo oposto, a mostra também exibe filmes de uma vertente mais masculina, representada pela cinematografia de Takeshi Kitano.
Ator, comediante, pintor, escritor e diretor, Kitano, um popstar com cinco programas de TV no Japão, é mais conhecido por voltar as suas lentes para o lado escuro da terra do sol nascente revelando as idiossincrasias da yakuza, a máfia japonesa, como no filme Sonatine. Também são destaques dois animês ainda inéditos no Brasil: A Garota que Saltou no Tempo, de Hosoda Mamoro, e Férias de Verão com Côo, de Keiichi Hara.
(Cerrado Mix, 18/01/2010)
Japan Airlines: a menos de 24 horas da bancarrota
Companhia vai declarar falência no dia em que o governo se preparava para anunciar plano de reestruturação
A Japan Airlines prepara-se para declarar estado de falência esta terça-feira, no mesmo dia em que o governo japonês ia anunciar o plano de reestruturação para a empresa, de acordo com os media daquele país.
A maior companhia aérea asiática tem uma dívida estimada em cerca de 11,5 mil milhões de euros e viu, na última semana, a sua capitalização no mercado derrapar 90% para apenas 150 milhões de dólares, o preço de um avião Boeing 747. Também as acções da Japan Airlines estão a afundar: esta segunda-feira cotam nos 5 yenes, depois de na semana passada terem estado a valer 67 yenes. Valores muito longe dos fixados há quatro meses: 180 yenes.
Tudo indica, agora, que a companhia de aviação está a menos de 24 horas da bancarrota, no momento em que o governo japonês se preparava para injectar cerca de 2,3 mil milhões de euros na empresa, assim como gerir uma linha de crédito no valor de quase 4,6 mil milhões de euros. O plano de reestruturação previa, ainda, o corte de 15 mil funcionários, quase um terço do número de pessoal, e a redução em 30% do plano de pensões.
Sobre a mesa está também a possibilidade de aliança com as norte-americanas Delta ou American Airlines. Isto porque, mesmo com um prejuízo de 977 milhões de euros só no primeiro semestre de 2009, a companhia japonesa voa para numerosas rotas do continente asiático.
(Diário IOL, 18/01/2010)
A Japan Airlines prepara-se para declarar estado de falência esta terça-feira, no mesmo dia em que o governo japonês ia anunciar o plano de reestruturação para a empresa, de acordo com os media daquele país.
A maior companhia aérea asiática tem uma dívida estimada em cerca de 11,5 mil milhões de euros e viu, na última semana, a sua capitalização no mercado derrapar 90% para apenas 150 milhões de dólares, o preço de um avião Boeing 747. Também as acções da Japan Airlines estão a afundar: esta segunda-feira cotam nos 5 yenes, depois de na semana passada terem estado a valer 67 yenes. Valores muito longe dos fixados há quatro meses: 180 yenes.
Tudo indica, agora, que a companhia de aviação está a menos de 24 horas da bancarrota, no momento em que o governo japonês se preparava para injectar cerca de 2,3 mil milhões de euros na empresa, assim como gerir uma linha de crédito no valor de quase 4,6 mil milhões de euros. O plano de reestruturação previa, ainda, o corte de 15 mil funcionários, quase um terço do número de pessoal, e a redução em 30% do plano de pensões.
Sobre a mesa está também a possibilidade de aliança com as norte-americanas Delta ou American Airlines. Isto porque, mesmo com um prejuízo de 977 milhões de euros só no primeiro semestre de 2009, a companhia japonesa voa para numerosas rotas do continente asiático.
(Diário IOL, 18/01/2010)
Volks se torna a maior acionista da Suzuki
TÓQUIO - A montadora alemã Volkswagen se transformou, na sexta-feira, na maior acionista da japonesa Suzuki Motor, com 19,9% de seu capital, ao completar a compra anunciada no mês passado.
A japonesa informou que a transferência de ações foi efetuada, como foi acertado no dia 9 de dezembro, utilizando ações que recuperou recentemente da norte-americana General Motors (GM).
A Suzuki obteve 222,480 bilhões de ienes (1,692 bilhão de euros) com a transação, pela qual vendeu 107,95 milhões de suas ações a Volkswagen, terceira maior fabricante mundial.
As duas montadoras de veículos anunciaram no em dezembro uma aliança de capital dirigida a reforçar sua presença global, especialmente nos grandes mercados emergentes da China e da Índia.
A Suzuki é a quarta maior fabricante japonesa de automóveis e terceira de motocicletas no mundo, enquanto é líder mundial no segmento de miniveículos (com motor de até 660 centímetros cúbicos).
Participação
A Suzuki tem interesse em obter uma participação na Volkswagen em breve, com a montadora alemã procurando por acionistas que queiram vender suas ações para a Suzuki, afirmou o chefe da companhia japonesa na sexta-feira. As participações cruzadas entre as duas são parte do acordo. "As ações da Volkswagen em circulação são limitadas. Estamos buscando com eles potenciais vendedores", disse Osamu Suzuki, presidente do conselho e presidente-executivo da Suzuki, durante entrevista com grupo de repórteres. "Vamos fazer desenvolvimento conjunto com eles ou aprenderemos com eles", disse a Suzuki.
(DCI, 18/01/2010)
A japonesa informou que a transferência de ações foi efetuada, como foi acertado no dia 9 de dezembro, utilizando ações que recuperou recentemente da norte-americana General Motors (GM).
A Suzuki obteve 222,480 bilhões de ienes (1,692 bilhão de euros) com a transação, pela qual vendeu 107,95 milhões de suas ações a Volkswagen, terceira maior fabricante mundial.
As duas montadoras de veículos anunciaram no em dezembro uma aliança de capital dirigida a reforçar sua presença global, especialmente nos grandes mercados emergentes da China e da Índia.
A Suzuki é a quarta maior fabricante japonesa de automóveis e terceira de motocicletas no mundo, enquanto é líder mundial no segmento de miniveículos (com motor de até 660 centímetros cúbicos).
Participação
A Suzuki tem interesse em obter uma participação na Volkswagen em breve, com a montadora alemã procurando por acionistas que queiram vender suas ações para a Suzuki, afirmou o chefe da companhia japonesa na sexta-feira. As participações cruzadas entre as duas são parte do acordo. "As ações da Volkswagen em circulação são limitadas. Estamos buscando com eles potenciais vendedores", disse Osamu Suzuki, presidente do conselho e presidente-executivo da Suzuki, durante entrevista com grupo de repórteres. "Vamos fazer desenvolvimento conjunto com eles ou aprenderemos com eles", disse a Suzuki.
(DCI, 18/01/2010)
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